Escola nova em bairro de Maceió segue fechada após um ano, apesar do aluguel mensal de R$ 17 mi

A esperança de um avanço educacional para as famílias do bairro Cidade Universitária, na região alta de Maceió, enfrenta um revés devido à aparente desídia da Prefeitura Municipal. Faz um ano que a gestão do prefeito JHC (PL) comprometeu-se com a locação de um imóvel na Avenida José Camelo de Freitas, número 595. O propósito declarado era de instalar uma escola infantil para servir os pequenos de uma creche vizinha, mas as portas deste imóvel seguem surpreendentemente fechadas.

Esse contrato garantia ao proprietário do prédio um pagamento de R$ 17.000 por mês, somando um débito público de R$ 204.000 até agora. O montante investido sem resposta alguma tangível é considerado um insulto por parte dos residentes que aguardavam com expectativa a concretização das prometidas melhorias na infraestrutura de educação infantil local.

Os sentimentos de descontentamento e desilusão estão palpáveis entre a população, exemplificados por Ilenildo, morador do bairro vizinho Benedito Bentes. "Nossas crianças ainda estão privadas de educação de proximidade, precisando se deslocar para longe", ele expressou com pesar. "E enquanto as crianças precisam desse suporte fundamental, esse prédio, já pronto e equipado há um ano, fica inutilizado. A administração do prefeito JHC está em débito conosco, com a nossa confiança."

O prédio em questão, completamente equipado com instalações como salas de aula, refeitório e espaços administrativos, estava designado para se tornar a Escola Cicera Valentim. Esta instituição, já reconhecida pelo Conselho Municipal de Educação (COMED) e até com um diretor nomeado, prometia suportar até 240 estudantes por período e tinha potencial para crescimento futuro.

Esta situação não apenas simboliza uma lacuna na infraestrutura educacional da região, como também lança dúvidas sobre a eficiência e a responsabilidade com que a Prefeitura de Maceió está gerindo os recursos e as necessidades dos cidadãos. A nossa equipe de jornalismo tentou diálogo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), porém até o fechamento deste reportagem, não tivemos retorno. O canal segue aberto para quaisquer atualizações ou comentários por parte das autoridades responsáveis.