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O histórico de Sam Altman, pai do ChatGPT demitido pela OpenAI

Nesta sexta-feira (17), a OpenAI chocou a todos ao anunciar a demissão de seu cofundador e CEO, Sam Altman, que já foi substituído interinamente pela CTO da empresa, Mira Murati.

Por Adeilson em 17/11/2023 às 20:21:23
Foto: Reprodução internet

Foto: Reprodução internet

Nesta sexta-feira (17), a OpenAI chocou a todos ao anunciar a demissão de seu cofundador e CEO, Sam Altman, que já foi substituído interinamente pela CTO da empresa, Mira Murati.

Altman cresceu no mundo da tecnologia sendo o executivo-chefe da empresa em 2022, quando, em novembro, lançou o ChatGPT, que revolucionou o universo das inteligências artificiais (IAs) generativas e causou verdadeira corrida pela melhor tecnologia.

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O agora ex-CEO da OpenAI cofundou a empresa em 2015, ao lado de Ilya Sutskever, Greg Brockman, Wojciech Zaremba, John Schulma e Elon Musk.

Carreira antes da OpenAI

Hoje com 38 anos, Altman nasceu em Chicago, Illinois (EUA) e aprendeu a programar logo aos oito anos, quando ganhou seu primeiro computador, um Apple Machintosh, segundo a Época Negócios.

Ele até chegou a estudar por dois anos, na Universidade de Stanford (EUA), Ciências da Computação, mas resolveu deixar o curso para se dedicar à sua primeira startup, a Loopt, em 2005, quando tinha 19 anos – e onde também foi presidente.

Além de Altman, estavam na equipe da empresa Nick Sivo, Alok Deshpande, Rick Pernikoff e Tom Pernikoff. O intuito da Loopt era fornecer, a usuários de smartphones, o compartilhamento de localização entre seus clientes.

A empresa chegou a ter mais de cinco milhões de usuários e foi vendida em 2012 para a Green Dot por US$ 43,4 milhões (R$ 212,9 milhões). Quando ainda estava por lá, em 2011, Altman se tornou sócio da Y Combinator (YC), aceleradora de startups em estágio inicial.

Além de investir na própria Loopt, a YC liberou investimentos em grandes empresas, como Airbnb, Dropbox, Rappi e Coinbase. Por lá, em 2014, também foi presidente, cargo que ocupou até 2019.

Prêmios

  • As atuações de Altman no ramo da tecnologia lhe rendeu vários prêmios;
  • Em 2008, foi nomeado um dos “Melhores Jovens Empreendedores em Tecnologia” pela revista BusinessWeek;
  • Em 2014, a Forbes o elegeu como o maior investidor com menos de 30 anos;
  • E, mesmo não tendo completado a graduação, recebeu, em 2017, o título de doutor honorário em Engenharia pela Universidade de Waterloo (Canadá).

Sam Altman e OpenAI: casamento que deu certo (até esta sexta)

O agora ex-CEO da OpenAI aproveitou bastante seus 15 minutos de fama (que duraram um ano, na verdade) à frente da companhia que cofundou. Altman surfou na onda do sucesso do ChatGPT, que causou furor na indústria e em usuários de tecnologia por ser capaz de conversar como um ser humano e criar inúmeros conteúdos.

Contudo, a criação do chatbot também recebeu críticas e controvérsias, pois cria músicas, redações e sofre com bugs, quando cria inverdades alegando serem informações verdadeiras, levantando discussões relacionadas a direitos autorais e ética. Mesmo assim, ele alcançou um milhão de usuários com uma semana de lançamento e é o alvo a ser batido pela concorrência, como o Google Bard.

Primariamente, a OpenAI não tinha fins lucrativos. Com o passar do tempo, virou empresa híbrida. Não se sabe o valor patrimonial de Altman, contudo, o The Wall Street Journal estima que a OpenAI deve se tornar uma das startups mais prósperas dos EUA, com a companhia visando chegar a valor estimado de US$ 86 bilhões (R$ 421,9 bilhões), segundo informações da Exame.

Com o crescimento desenfreado da IA, muitos são os que pedem pela regulamentação da tecnologia, de modo que ela não ultrapasse os limites éticos e até suplante os seres humanos. Nesse sentido, Sam Altman sempre defendeu essa bandeira, usando, entre outros argumentos, que a IA poderia se tornar “assustadora” caso não seja regulamentada. Ele também afirmou que estava “um pouco assustado” com a tecnologia que ele mesmo ajudou a criar.

Altman também se envolveu em algumas polêmicas. Por exemplo, ele entrou em atrito com Elon Musk, dono de Tesla, SpaceX, X, xAI (rival da OpenAI), entre outras, e que cofundou a OpenAI com Altman, mas que acabou deixando a empresa posteriormente. Entre vários insultos, Altman chamou seu ex-colega de empresa de “idiota” que se importa com o futuro.

Ele também depôs no Congresso dos EUA acerca das regulamentações da IA e reiterou seu apoio incondicional ao tema, ressaltando que as eleições são “área de preocupação” quando se trata da nova tecnologia, se dizendo otimista. Altman voltou ao tema em evento realizado no Rio de Janeiro (RJ).

Enquanto CEO, ele declarou que não iria abrir o código do ChatGPT para que outros desenvolvedores ajudassem na programação do chatbot. “Não vai acontecer”, disse ele, em maio.

Novos projetos: Worldcoin e (possível) “iPhone da IA”

Recentemente, ganhou notoriedade outro projeto de Altman: a Worldcoin, empresa de criptomoedas que escaneia a íris da pessoa para criar uma identidade digital para carteiras de criptomoedas. Enquanto vários países e governos veem a tecnologia com bons olhos (quase 2,3 milhões de pessoas se inscreveram para ter a íris escaneada), o Quênia barrou a entrada da empresa, questionando a privacidade do usuário – mesma preocupação relacionada ao ChatGPT.

Outro projeto que pipocou na indústria recentemente foi o possível “iPhone da IA”, que seria um dispositivo sem tela para interagir de forma mais natural com a tecnologia. Perguntado se estaria mesmo trabalhando nesse projeto com Jony Ive, Sam Altman insistiu não ter certeza de qual seria o conceito deste dispositivo, esfriando o furor causado.

Altman e a morte

Segundo um amigo de Altman, o executivo tem fixação em atrasar a morte. Isso começou para valer em 2018, com a morte do pai de Altman. Para tanto, ele já investiu US$ 180 milhões (R$ 883 milhões) na Retro Biosciences, que estuda efeitos da reprogramação celular, autofagia e terapêutica.

Além disso, ele garantiu vaga na lista de espera da Nectome, que pretende enviar cérebros para a nuvem para que, um dia, sejam revividos em simulação.

Fonte: Olhardigital

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