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Sequestro em sinagoga no Texas foi ato de terrorismo, diz Biden

Por Redação em 17/01/2022 às 07:47:59

"Neste momento, não há indicação de que outros indivíduos estejam envolvidos", afirma um comunicado do FBI em Dallas, acrescentando que os investigadores continuam "analisando evidências da sinagoga".

O irmão de Malik, Gulbar, publicou no Facebook que o suspeito, nascido na industrial Blackburn, no norte da Inglaterra, tinha doença mental e que a família passou a noite na delegacia da cidade, em contato com Faisal, os negociadores e o FBI.

"Não havia nada que poderíamos ter dito para ele ou feito que o teria convencido a se entregar", escreveu Gulbar na página da Comunidade Muçulmana de Blackburn. Ele acrescentou que agentes do FBI deveriam ir para o Reino Unido ainda neste domingo, dizendo que a família não poderia fornecer maiores detalhes. "Gostaríamos de dizer que nós, como uma família, não toleramos nenhuma de suas ações e gostaríamos de pedir sinceras desculpas a todas as vítimas envolvidas no infeliz incidente."

Mais cedo, o presidente dos EUA, Joe Biden, classificou o episódio como um ato de terrorismo e pareceu confirmar que o agressor exigia a libertação da terrorista presa Aafia Siddiqui. Segundo algumas fontes, durante o sequestro, o homem teria dito o nome da neurocientista paquistanesa, que cumpre pena de 86 anos em uma prisão dos EUA após ser condenada, em 2010, por atirar em soldados e agentes do FBI.

"Este foi um ato de terrorismo" relacionado com "alguém que foi detido há 15 anos e está preso há 10 anos", declarou Biden à imprensa, durante uma visita a uma organização de ajuda contra a fome na cidade da Filadélfia.

Ele acrescentou que não há informações suficientes sobre o motivo pelo qual o atirador atacou a sinagoga. "Eu não tenho todos os fatos, nem o secretário de Justiça, mas supostamente a afirmação foi que ele pegou as armas na rua", disse Biden.

Inicialmente, havia o relato de que o homem estaria armado, mas a polícia não confirmou se ele de fato carregava algum tipo de armamento e qual era.

Também neste domingo, a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, chamou o ocorrido de um "ato de terrorismo e antissemitismo".

"Meus pensamentos estão com a comunidade judaica e com todos os afetados por esse ato hediondo no Texas. Condenamos esse ato de terrorismo e antissemitismo", escreveu a chefe da diplomacia no Twitter. "Estamos com os Estados Unidos na defesa dos direitos e liberdades de nossos cidadãos contra aqueles que espalham ódio", acrescentou.

A embaixadora do Reino Unido nos EUA, Karen ?Pierce, acrescentou, também em rede social, que as autoridades britânicas deram apoio total às forças de segurança americanas. A Scotland Yard confirmou que agentes antiterroristas do país estavam em contato com com o FBI.

Depois de cerca de dez horas de negociações, uma equipe de resgate invadiu a sinagoga e libertou as três pessoas que estavam sendo mantidas como reféns, informou o chefe de polícia da pequena cidade de Colleyville, Michael Miller, no sábado (15). Um quarto refém havia sido libertado horas antes.

"O suspeito está morto", acrescentou Miller. O agente especial do FBI em Dallas Matt DeSarno acrescentou que os quatro reféns, entre eles o rabino local, Charlie Cytron-Walker, não precisaram de cuidados médicos e, em breve, estariam reunidos com suas famílias.

A operação começou neste sábado, por volta de 10h40, quando a polícia de Colleyville respondeu a um chamado no quarteirão onde a Congregação Beth Israel está localizada, deslocando uma equipe da Swat. Moradores foram retirados da região.

A celebração era transmitida ao vivo pela internet. Era possível ouvir o homem no que parecia ser um telefonema. Antes de a live ser encerrada, às 15h no horário local (18h em Brasília), o suspeito falava sobre religião e sua irmã, divulgou o Fort Worth Star-Telegram. Ele dizia repetidamente não querer ver ninguém ferido e acreditar que iria morrer.

Chegou-se a especular que o suspeito seria o irmão da neurocientista paquistanesa, Muhammad Siddiqui, mas a referência como irmã pode ter sido feito figurativamente. Segundo o jornal Times of Israel, Siddiqui disse, por meio de seu advogado, ter ficado infeliz por ter sido ligado ao caso.

Fonte: Notícias ao minuto

Tags:   Mundo
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