Você já ouviu falar de FreeSync da AMD? Essa tecnologia foi desenvolvida para acabar com um bug conhecido como screen tearing, muito familiar entre os fãs de games. Geralmente esse bug acaba atrapalhando a exibição dos jogos no monitor, pois aparecem frames cortados, com pedados de quadros antigos intercalados com dos novos.
Entenda a seguir, porque aparelhos que carregam essa tecnologia FreeSync, como TVs e monitores, garantem maior desempenho na qualidade das imagens.
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Antes de mais nada, saiba que o FreeSync não é uma nova tecnologia, pois está disponível desde 2015, a diferença é que a que existe hoje é uma versão que já passou por várias atualizações. Inclusive, a AMD, responsável pela solução, oficializou mudanças ao público. A companhia anunciou que atualizou os termos e requisitos para que TVs e monitores recebam o selo, garantindo mais fluidez nas telas.
O FreeSync nada mais é do que a solução responsável por reduzir o efeito de rasgos na tela do screen tearing. Esses problemas acontecem sempre que uma placa de vídeo não entrega frames numa frequência constante, e assim, não bate com a atividade do monitor. Deste modo, o que acontece na sequência, é que aparecem no monitor os indesejados frames cortados, o que significa que o bug "screen tearing" entrou em cena.
No entanto, com a atualização e as normas a AMD, esse bug está com seus dias contados, pois a empresa determinou que o FreeSync padrão funcionará em telas com resolução menor que o 4K e taxa de atualização igual ou maior que 144 Hz.
Além disso, os usuários contarão com a versão do FreeSync Premium, onde poderão usar duas telas maiores, menores ou iguais ao 4K, mas com diferenças nas taxas de atualização. Há AMD também disponibiliza o FreeSync Premium Pro, que tem a capacidade de atuação com imagens em HDR nos produtos topo de linha disponíveis no mercado.
Os requisitos pré-estabelecidos pela AMD para a tecnologia Freesync, tem três categorias, como citados acima, Freesync, Freesync Premium e Freesync Premium Pro. Sendo a mais básica com taxa de atualização máxima de 40 a 60 Hz, com resolução horizontal inferior a 3440 pixels e uma taxa de atualização máxima de ≥ 144 Hz.
A versão Premium da tecnologia já amplia ainda mais os requisitos, sendo a taxa de atualização máxima em ≥ 120 HZ, resolução horizontal inferior a 3440 pixels e taxa de atualização máxima: ≥ 200 Hz. Já a última, que é a Premium Pro, exige o mesmo nível de características que o FreeSync Premium.
Vale lembrar que essas mudanças são significativas, tendo em vista que o mercado de games é de um nicho mais específico e que vem se consolidando nos últimos anos. Por outro lado, as atualizações correspondem apenas a TVs e monitores, ficam de fora às telas de notebooks, por exemplo.
Fonte: Olhardigital
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