O lado positivo do atraso é que a startup prometeu dar alguns mimos para os seus clientes. Eles ganharão 3 meses de assinatura grátis para usar o serviço, além de frete grátis. A promoção vale também para novos compradores, desde que eles adquiram o produto até o dia 31 de março.
Lembrando que essa assinatura será bastante cara: US$ 24 por mês, algo em torno de R$ 120, além do custo com o broche em si, que sai por US$ 699 (mais ou menos R$ 3.500).
Meus amigos, tudo vale a pena se você tem dinheiro para isso! Brincadeiras à parte, li alguns reviews do produto nos EUA e as impressões foram positivas, mas eles não apostam que o broche vai vingar no mercado.
Primeiro por causa do preço elevado. Um iPhone de última geração sai por US$ 100 dólares a mais apenas (no modelo mais básico). E o celular da Apple tem uma infinidade de funções que o AI Pin não oferece.
Além disso, a assinatura de US$ 24 é uma pedra no sapato para a novidade. Custa bem mais que as principais plataformas de streaming, por exemplo, e é um gasto praticamente eterno – a não ser que a empresa mude o atual funcionamento.
Por US$ 699 mais uma assinatura mensal de US$ 24, você poderá ligar para amigos, conversar com assistentes de voz, interagir com uma câmera e projetar uma tela Nenhum desses conceitos é realmente novo.
Celulares já fazem essas coisas. Indo para o campo dos vestíveis, smartwatches e óculos de realidade mista também. E nenhum deles tem a cobrança de uma assinatura mensal.
Além disso, o site The Verge apontou para um detalhe importante: todas as imagens de marketing da Humane mostram o dispositivo preso a blazers ou moletons.
Considerando que ele pesa tanto quanto uma bola de tênis, é muito provável que uma camiseta ou um vestido não suportem o broche sem que fiquem deformados. Ou seja, será que ele é realmente tão vestível assim?
É claro que o hype em torno do AI Pin é compreensível. É uma tecnologia bacana e ousada. E não estamos aqui torcendo contra, apenas tentando entender como funciona. Talvez o futuro possa mesmo ser sem telas, como pretende essa startup. Só que esse futuro não é agora. Aguardemos o lançamento efetivo.
As informações são do The Verge.
Fonte: Olhardigital