As fake news invadiram o espaço online e as redes sociais como um todo, e provocaram mudança na forma como se consome notícias. Agências de verificação surgiram e mecanismos de combate aos conteúdos falsos começaram a ser implementados nas plataformas sociais.
No entanto, apesar dessas notícias serem normalmente voltadas para áreas da política, ciência, medicina e cultura, elas também podem afetar o turismo.
Leia mais:
Um exemplo dado por Santos é o de um hotel que publica fotos atrativas para tentar convencer possível cliente, que, quando chega lá, vê que não era nada daquilo que foi anunciado.
A manipulação de imagens é forma de fake news e nem sempre sabemos reconhecer, pois se trata de desinformação sutil.
Lúcia Silveira Santos, em entrevista ao Jornal da USP
Outra situação é quando moradores do local, que não apoiam o turismo por razões pessoais, como o trânsito e o aumento no movimento, dão críticas negativas a hospedagens, locais turísticos e passeios para desincentivar os viajantes. Santos, inclusive, menciona que algumas pessoas fingem ser turistas para causar intrigas nas redes sociais e em críticas online e desestimular a viagem.
Assim como as fake news associadas a outras áreas, a verificação das informações é essencial. Ela indica procurar fontes confiáveis, como sites de prefeituras e contatos oficiais de redes turística e hoteleiras, sem ficar apenas nos comentários das redes sociais ou de outras páginas online.
Ainda, se houver dúvidas, ela indicou procurar gente de viagem que já está treinado e conhece a situação do local.
Fonte: Olhardigital