Estudos recentes apontam que a obesidade é a condição crônica que mais causa hospitalização de pacientes com Covid-19. Isto porque a obesidade interfere na resposta imune do organismo, o que favorece um maior risco de infecções e o desenvolvimento de complicações. Pensando nisso, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) elaborou o material educativo "Obesidade e Covid-19: Orientações nutricionais para trabalhadores".
A profissional destaca ainda que a inflamação crônica parece interferir também na reposta imune às vacinas, sujeitando as pessoas obesas a doenças evitáveis mesmo após a vacinação. A gordura acumulada na região abdominal está associada também ao aumento da pressão arterial e ao desenvolvimento da diabetes.
"As pessoas que possuem essas doenças também são consideradas grupos de risco para Covid-19. Além disso, o excesso de peso pode provocar dificuldade de respiração, e por isso, um indivíduo obeso tende a cansar mais rapidamente, sendo um fator complicador para a doença, onde o acometimento dos pulmões pode estar presente", ressalta Taciana Rebelo, nutricionista do Cerest.
O que é preciso fazer?
Para garantir uma vida mais saudável, é preciso melhorar hábitos alimentares e estilo de vida, incluindo alimentos essenciais para a melhoria do sistema imunológico e também iniciando a prática de atividades físicas.
"Priorize o consumo e alimentos in natura e ricos em fibras, pois promovem saciedade e o bom funcionamento do intestino, além de reduzir taxas sanguíneas de colesterol e glicose. O consumo de pré e probióticos, como iogurtes naturais e leites fermentados, também é indicado, pois equilibram a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico, sendo benéficos para a perda de peso. Tudo isso deve estar aliado à prática de atividades físicas", finaliza Taciana Rebelo, nutricionista do Cerest.
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