Além dos alunos, foram identificadas as atletas que jogavam na quadra no momento em que os alunos envolta ficaram nus e os diretores da atlética da Unisa, que também deverão ser ouvidos.
O caso é investigado pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de São Carlos, que nos próximos dias vai convocar os alunos envolvidos para esclarecer os fatos.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirma que os vídeos foram enviados para perícia no IC (Instituto de Criminalística) e que serão analisados também pelo Setor de Inteligência da Polícia Civil.
A investigação apura se no episódio foram cometidos os crimes de ato obsceno (manifestação sexual em público capaz de ofender o pudor) e de importunação sexual.
A Folha de S.Paulo tenta contato com a Unisa desde o último dia 18, mas a instituição não responde aos questionamentos da reportagem -não diz quantos estudantes foram expulsos, nem como a investigação está sendo conduzida.
Em nota divulgada no dia 19 em seu site, a Unisa classificou o comportamento dos alunos como "atos execráveis" e disse que entregou ao MP-SP (Ministério Público de São Paulo) "elementos que podem colaborar com as providências cabíveis".
Na última sexta (22), o MEC (Ministério da Educação) voltou a notificar a Unisa para pedir informações. Além disso, notificou outras três universidades: São Camilo, Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e a FCMSCSP (Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo), que têm até 15 dias para prestar esclarecimentos.
Segundo o MEC, estudantes dessas três instituições também apareceram em imagens com teor similar às dos alunos da Unisa. O objetivo, diz o ministério, é apurar quais medidas foram tomadas para investigar e punir condutas ocorridas em trotes, jogos ou eventos de cunho acadêmico.
Fonte: Notícias ao minuto