Um caça experimental dos EUA controlado por inteligência artificial (IA) fez história após vencer um piloto humano em um teste de combate bem-sucedido. Apesar dos avanços, a aeronave está causando preocupação entre especialistas em armamento militar e grupos humanitários.
A questão é: qual será o limite da influência da tecnologia em máquinas de guerra que dispensam pilotos humanos?
Leia mais:
Especialistas em armas militares e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha estão profundamente alarmados com a possibilidade de um dia a IA conseguir lançar bombas sem a intervenção de humanos e procuram restrições à utilização da tecnologia.
"Existem preocupações sérias sobre ceder decisões de vida ou morte a sensores e software", alerta o comitê. Segundo a entidade, o uso de armas autônomas exige "uma resposta política internacional urgente".
O uso de aviões habilitados para IA ganhou força pelo custo mais baixo, segurança e capacidade estratégica. A força aérea da China também está criando uma frota de armas voadoras não tripuladas, mas ainda não encontrou uma forma de realizar testes fora de um simulador (pelo menos não oficialmente). Outra vantagem é a capacidade de penetrar no espaço aéreo inimigo sem risco para a vida dos pilotos.
A mudança também é impulsionada pelo dinheiro. Jatos não tripulados controlados por IA são menores e mais baratos.
Ele ficou cara a cara com um segundo F-16 pilotado por humanos. Ambas as aeronaves simularam uma situação de combate:
Apesar de a tecnologia não estar totalmente pronta, a Força Aérea americana planeja ter uma frota com mais de mil avião de guerra não tripulados até 2028.
As informações são do Euronews.
Fonte: Olhardigital