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Químico "antichamas" usado em móveis pode causar problemas de saúde

Sofá, dispositivos eletrônicos, carros e até cortinas podem ter um composto chamado "retardante de chama".

Por Adeilson em 30/04/2024 às 04:33:16

Sofá, dispositivos eletrônicos, carros e até cortinas podem ter um composto chamado "retardante de chama". Ele serve para atrasar ou impedir o fogo de se alastrar pelos produtos em casos de incêndio. Apesar de aparentar benefício, na verdade, esse químico guarda perigos.

Pesquisadores da Universidade Brunel e da Universidade de Birmingham descobriram que a substância, ao contrário do imaginado, pode entrar no corpo humano não só por vias aéreas, mas também pela pele e causar problemas de saúde. Os detalhes foram publicados no Environment International.

Químico é absorvido pela pele e causa alterações hormonais

  • Usando um modelo de pele humana impressa em 3D, os cientistas comprovaram que um retardante de chama é absorvido pela pele.
  • Quando microplásticos carregados de éteres difenílicos polibromados (PBDEs), um tipo desse químico, entram em contato com a pele, levam 24 horas para chegar ao nosso sangue.
  • Nos testes, o modelo absorveu 8% da dose de exposição e 0,1% chegou no sangue. Se a pele estiver suada, isso pode ocorrer de forma mais eficiente.
  • Com um contato prolongado ao retardante, o indivíduo pode desenvolver perturbações hormonais e até câncer.
  • Esta é a primeira vez que uma pesquisa comprova que o químico pode entrar no corpo não apenas pela respiração.
Esquema resumido da pesquisa – Imagem: Environment International

Leia mais:

Os retardantes de chama

Os PBDEs foram criados na década de 70 para prevenir incêndios em diversos produtos. Alguns dos químicos foram proibidos devido a novas evidências científicas de riscos à saúde, mas outros ainda são encontrados em itens de consumo.

Misturado ao plástico, apresentam preocupações adicionais. A degradação em microplásticos, além de um problema ambiental, pode ter impactos na saúde humana, principalmente por causa dos aditivos tóxicos presentes na combinação.

O real impacto na saúde ainda é um mistério

As consequências dos microplásticos para a saúde pública ainda são incertas, mas sua ligação a aditivos associados ao câncer e desregulação endócrina levantam preocupações. Ainda é necessário mais pesquisas para entender melhor os riscos e os potenciais perigos.

Infelizmente, existem miríades de aditivos químicos tóxicos, que vão desde plastificantes e estabilizantes em microplásticos, alguns dos quais não são regulamentados, que podem potencialmente entrar no sistema humano

Ovokeroye Akpojevwe Abafe, autor da pesquisa, para o Science Alert

Os pesquisadores destacam a necessidade de regulamentação e proteção da saúde pública contra exposição a produtos químicos tóxicos, pedindo por medidas urgentes.

Fonte: Olhardigital

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