A Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA) conclui uma investigação sobre o Tesla Autopilot que começou em 2021. As autoridades levantaram questões sobre a segurança do sistema de direção semiautônomo da empresa, vinculando o recurso a centenas de acidentes e pelo menos 13 mortes.
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A NHTSA acrescentou que as "expectativas dos motoristas em relação às capacidades do piloto automático e as verdadeiras capacidades do sistema" resultaram em uso indevido e acidentes que poderiam ser evitados. As principais ocorrências envolviam colisões frontais de um Tesla com outro veículo ou obstáculo, além de batidas em saídas de estradas em condições de baixa tração.
O caso foi teoricamente resolvido após um recall em dezembro passado, quando a Tesla modificou algumas funções do piloto automático. A Tesla deixou claro que não concordou com as conclusões, mas adicionou mais avisos quando os motoristas estiverem usando o recurso. No entanto, a empresa continua na mira da NHTSA, que começou uma nova investigação na última semana.
O caso envolve todos os modelos e mais de 2 milhões de veículos da montadora. O objetivo é avaliar na prática se as correções liberadas realmente surtiram efeito. As autoridades ainda parecem ter dúvidas sobre a eficácia do recall, já que novos acidentes foram relatados desde então.
A NHTSA diz que após a implantação da solução, foram identificados "eventos de colisão" em veículos que passaram pelo recall. A meta é encontrar uma maneira de "remediar um defeito que representa um risco de segurança excessivo".
Fonte: Olhardigital