A máquina, que tinha formato de cilindro metálico, ficou obsoleta na década de 1960, quando foram substituídos por ventiladores mecânicos. Como Alexander já havia se acostumado na caixa, decidiu continuar usando o dispositivo — ele chamava o "companheiro" de "velho cavalo de ferro".
Vale pontuar que, com o tempo, o americano aprendeu técnicas para respirar sozinho, o que o permitiu sair do pulmão de ferro por curtos períodos. As táticas ajudaram também a realizar outras tarefas do dia a dia, como sair da caixa para fisioterapia, banho, além de outros cuidados médicos necessários — tudo precisava ser rápido, dada a necessidade do paciente de voltar para o pulmão artificial.
Segundo o Globo, dados do Museu de Ciência apontam que muitos pacientes só usaram o aparelho por algumas semanas ou meses, dependendo da gravidade do vírus. Aqueles que ficaram com os músculos do peito permanentemente paralisados pela doença precisaram do auxílio de uma máquina para o resto da vida. Alexander foi o paciente mais longevo a partir do uso da caixa. Foram 72 anos vivendo com auxílio do pulmão de ferro.
Fonte: Olhardigital