O Ministério da Saúde informou, na última semana, que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.
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A definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo laboratório fabricante da vacina. A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no último sábado. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro.
Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou 9 milhões de doses.
Ministério da Saúde em nota.
Incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec), a Qdenga tem registro na Anvisa e é indicado para prevenção da dengue em pessoas de quatro a 60 anos.
O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público, assim, a medida reforça o combate à doença e entra como exemplo para outras nações.
Segundo a OMS, o Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o país bateu recorde de mortes pela doença em 2023 (veja detalhes aqui). Autoridades de saúde alertam ainda para uma epidemia no território em 2024.
Fonte: Olhardigital