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Caos na OpenAI: rivais aproveitam momento para ganhar terreno

As rivais da OpenAI correram, nesta semana, para capitalizar o caos pelo qual a criadora do ChatGPT passa, almejando seus clientes a partir de incentivos para que eles troquem de plataforma.

Por Adeilson em 24/11/2023 às 23:29:25

As rivais da OpenAI correram, nesta semana, para capitalizar o caos pelo qual a criadora do ChatGPT passa, almejando seus clientes a partir de incentivos para que eles troquem de plataforma.

O Google, por exemplo, disse que sua equipe de vendas lançou uma campanha para persuadir que os clientes da OpenAI migrem para seus sistemas. A gigante das buscas está equiparando os preços da rival, ofertando créditos na nuvem se sues clientes utilizarem seu software de inteligência artificial (IA), bem como está oferecendo assistência na mudança para sua plataforma.

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Por sua vez, a Amazon, de Jeff Bezos, afirmou que os recentes eventos ocorridos na OpenAI sublinha o valor da estratégia selecionada para sua inteligência artificial (IA) generativa, pela qual os consumidores podem escolher entre muitos sistemas de IA versus um produto único na OpenAI ou de fornecedor único.

Fim da OpenAI?

  • Os dias de caos na OpenAI, com a demissão e a recontratação de Sam Altman como CEO da empresa em cerca de 96 horas, foram o necessário para as rivais se aproveitarem;
  • Empresas no escopo da IA generativa incluem Google, Amazon, Microsoft e Meta, entre outras, sendo a OpenAI a maior delas, muito graças ao polpudo investimento da Microsoft;
  • Muitas das tentativas da concorrência dependem de convencer o setor que, estimulados pelo caos na OpenAI, há a necessidade de diversificação dos fornecedores de IA;
  • Um número de companhias já está agindo nessa direção, avaliando alguns sistemas de IA para ajudar na eliminação do risco de dependência excessiva de um único fornecedor, e almejando reduzir o formato de negócio no qual um sistema, software e dados de TI são mantidos em única plataforma.

A Amazon almeja construir seu próprio nicho em mercado de dominância entre OpenAI e Microsoft, que formam parceria. Atuando como plataforma para vários sistemas de IA, Amazon e Alphabet são duas rivais da nuvem da Microsoft, indicando que sua estratégia é reforçada pela hesitação das empresas em trabalhar com a mãe do ChatGPT durante o impasse em sua liderança.

Adam Selipsky, CEO da divisão de nuvem da Amazon, falou ao The Wall Street Journal em abril, afirmando que ele acredita que as empresas “vão precisar muito de diferentes modelos de IA para vários propósitos”.

A Meta também está se alinhando com fornecedores de tecnologia empresarial, como a fornecedora de dados em nuvem Snowflake. Ahmad Al-Dahle, vice-presidente de IA generativa da Meta, afirmou este mês que a parceria oferece ao conglomerado uma janela sobre como os negócios usam seu popular modelo de IA de código aberto Llama-2.

Na terça-feira (21), apontou isso em postagens realizadas no X por seus executivos, funcionários e clientes, que disse que mostrou que os consumidores escolheram ficar com a plataforma de IA da startup e que seus serviços permaneceram ativos durante a confusão interna.

A companhia também passou a abordar preocupações acerca de seu futuro, convidando Altman a retornar ao cargo de CEO e nomeando novo conselho, entre eles, o ex-secretário do Tesouro dos EUA Larry Summers, o ex-CEO da Salesforce Bret Taylor e Adam D’Angelo, o único membro do conselho a permanecer.

Alguns consumidores concordam que restituir Altman ao seu antigo cargo coloca a OpenAI nos trilhos novamente, mas que seus rivais oferecem IAs atrativas.

As mudanças de liderança na OpenAI, embora extremamente surpreendentes, não mudaram nossa estratégia de IA. Continuamos extremamente confiantes na OpenAI, mas, se isso mudar no futuro, ou se um concorrente oferecer opção mais atraente, estaremos bem preparados para mudar sem problemas.

Brian Woodring, diretor de informação da Rocket Mortgage

Observando seu “recente fluxo significativo de consultas”, Martin Kon, presidente e COO da Cohere, concorrente da OpenAI, afirmou que os negócios estão enfatizando a importância da confiabilidade e estabilidade em suas provedoras de IA empresarial.

O fato que muitos sistemas de IA de startups podem ser usados em vários provedores de nuvem “sem o sistema vendido tudo-em-um” é, agora, mais ressonante nos negócios, indicou Kon.

Otros concorrentes viram o momento turbulento na OpenAI como “grátis para todos”, afirmou Scott Bickley, líder de práticas consultivas na Info-Tech. Essas empresas mobilizaram suas equipes de vendas durante o fim de semana para ir atrás dos clientes da OpenAI, ele disse, almejando agir rapidamente caso o retorno de Altman fechasse sua janela de oportunidade.

Não creio que exista um CIO sério que agora pense que conceder licenças empresariais do ChatGPT a todos seja um bom caminho a percorrer e que isso represente oportunidade substancial para outras startups.

May Habib, cofundador e CEO da Writer

Por sua vez, Yoav Shoham, cofundador e co-CEO da AI21, rival da OpenAI, que anunciou a conclusão de rodada de fundos de US$ 208 milhões (R$ 1,01 bilhão) e novo conselho nomeado na terça-feira (21), afirmou que o ocorrido em sua concorrente estão reforçando que as empresas “não queriam colocar todos os ovos na mesma cesta de qualquer maneira”.

A startup de Tel-Aviv (Israel) constrói modelos menores de IA que ela diz que trabalham melhor que os modelos GPT genéricos e grandes da OpenAI para negócios específicos, como análise de contratos ou pesquisa de documentos.

“Agora, mal conseguimos atender à demanda, tanto vindo diretamente até nós quanto por meio do Google Cloud ou Amazon Web Services”, disse Shoham.

Fonte: Olhardigital

Tags:   ProOpenAI
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