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Das Quadras de Areia à Seleção Brasileira: A Saga do Voleibol nas Palavras de Geraldo de Majella

Por Redação em 10/11/2023 às 11:03:52
Reprodução

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Em uma envolvente entrevista concedida ao GG Sampaio, no Sampaio Cast, o historiador Geraldo de Majella desvela a fascinante história do voleibol alagoano e brasileiro, desde sua gênese nos Estados Unidos, no final do século XIX, até sua expansão pelas escolas públicas brasileiras a partir de 1911, com o saque inicial dado em Recife. O esporte, originalmente reservado a executivos, empresários e mulheres, em Maceió encontrou terreno fértil em times de bairros como Bomfim, Deodoro e Flamengo. As competições entre escolas, times de bairros como Poço, Jaraguá e Farol e de clubes como IATE, FÊNIX e TÊNIS e CRB deram consistência ao voleibol alagoano. O livro abarcou cinco gerações de desportistas, a partir dos anos 40.

Em seu relato, Majella conta que as quadras de bairro tiraram o esporte do ambiente escolar, ampliando sua atuação. Na década de 60, elas tomaram vulto em Maceió, como, por exemplo, na que existia na casa do jovem Ronaldo Lessa e na casa dos Normande, na Rua Goiás. Na rua José de Alencar, tinha a casa da família de Fátima Pinto, onde havia uma quadra de areia e era um outro polo de voleibol. Gerações de bons jogadores se formaram assim, inclusive alguns indo para a seleção brasileira posteriormente.

O voleibol, outrora esporte de elite, testemunhou uma transformação a partir dos anos 70, tornando-se acessível às massas. Contudo, até os anos 80, a essência amadora persistia, sendo Fatima Pinto, por exemplo, titular da seleção brasileira por cerca de cinco anos, um testemunho desse período.

O impacto do voleibol na vida dos jogadores foi além das quadras, como ressalta em suas redes sociais, o hoje vice-governador Ronaldo Lessa, em um vídeo apresentado por GG Sampaio. Essa homenagem destaca a importância do esporte na formação de valores dessas gerações de desportistas, moldando sua formação e caráter, muitos dos quais alcançando cargos relevantes na sociedade, nas mais variadas esferas.

Ao citar o convite de Flavio Dória, um dos idealizadores do livro, e o apoio do Estado, através da Gráfica Graciliano Ramos, Geraldo de Majella encerra a narrativa afirmando ter feito 63 entrevistas, pontuando a importância crucial dos fatos contados pelo principal treinador de vôlei dessas gerações, o Toroca, revelando um livro que captura a essência original do voleibol alagoano e brasileiro.

O lançamento do livro História do Voleibol Alagoano será neste sábado (11), no Restaurante Filé do Zezé, na Jatiúca, onde poderá ser adquirido. Posteriormente ele estará disponível nas bancas de revistas da orla e na internet. A banca do Ednaldo, próxima ao Marco dos Corais, por exemplo, é uma delas.

Ao compartilhar a rica história do voleibol em livro, Majella eterniza a jornada do voleibol, de seu surgimento nas escolas e quadras de areia às quadras profissionais, desvelado em campeonatos estaduais, brasileiros e internacionais. Um livro que une comunidades, gerações de atletas, eterniza talentos e deixa um legado duradouro para as gerações futuras e contemporâneas.

Fonte: Redação com assessoria

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