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Prefeito de Palmeira excluiu de comitiva de vereadores o sobrinho do deputado Marcelo Victor

Por Redação em 11/07/2023 às 11:12:09
Reprodução

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A cada dia que passa aumenta o imbróglio envolvendo o prefeito Julio Cezar e o presidente da Câmara Ronaldo Raimundo Junior e seu grupo composto por 6 vereadores, o G-6 que foi escanteado pelo prefeito de sua base legislativa.

A sessão de amanhã (12) na Câmara promete embates mais duros em face do tratamento recebido pelos vereadores do G6, a não ser que o prefeito-imperador resolva aquiescer e abrigar o G-6 até a hora da sessão.

Contudo é válido relembrar que na última quarta-feira (06), enquanto seis vereadores abriam a sessão da Câmara de Vereadores em Palmeira dos Índios, na volta do recesso de meio de ano, outros nove edis se dirigiam a Maceió com o prefeito-imperador Júlio Cezar para uma reunião com o governador Paulo Dantas (MDB).

Na Câmara, os edis que se dispunham a participar da sessão só souberam do motivo da ausência dos outros colegas, porque alguns deles fizeram questão de publicar em suas redes sociais a viagem a capital, com detalhes do percurso e do destino a que se dirigiam.

Primeira sessão após recesso foi esvaziada e só contou com os vereadores do G6
Primeira sessão após recesso foi esvaziada e só contou com os vereadores do G6


E nesse jogo de cenas nas redes sociais, os bastidores fervilhavam, porque se assistia mais um capítulo da guerra travada entre o prefeito-imperador e o G6 grupo minoritário capitaneado pelo presidente da Casa Roninha Raimundo, sobrinho-irmão do deputado Marcelo Victor, presidente da Assembleia.


O prefeito-imperador levou a Maceió sua "base" na Câmara e não teve a cortesia de convidar o presidente do legislativo para o encontro com o governador Paulo Dantas.

Em Palácio, pelo que se viu nas redes sociais, o imperador fez questão de ressaltar ao governador a união entre os representantes dos poderes de Palmeira dos Índios, mas mentiu.

Comitiva de vereadores teve a ausência do chefe do Poder, o presidente da Câmara Roninha Raimundo
Comitiva de vereadores teve a ausência do chefe do Poder, o presidente da Câmara Roninha Raimundo



A rusga entre o G6 (grupo minoritário de vereadores) liderado por Roninha Raimundo e Júlio Cezar antecede o recesso, é pública e notória na cidade. A situação já criou embaraços para a base do prefeito, que teve que votar contra um requerimento de uma simples fiscalização no Executivo, para não criar problemas para o imperador na Justiça.

O prefeito-imperador tenta cooptar de todas as formas o presidente da Câmara para atender suas ordens. Até a Secretaria de Urbanismo indicada por Roninha Raimundo, onde seu pai Ronaldo Raimundo é o titular foi esvaziada. Hoje, praticamente, Ronaldo Raimundo "só dá o expediente, porque não manda mais em nada", disse uma fonte à Tribuna do Sertão.

A cidade está tomada de lixo nas ruas e o prefeito-imperador não está nem aí.

Na semana passada, o presidente da Câmara visitou um ginásio de esportes no Conjunto Brivaldo Medeiros, onde um professor aliado do vereador faz um trabalho assistencial com crianças. Roninha postou a visita nas redes sociais. Na semana seguinte, o ginásio amanheceu com o cadeado na porta impedindo a entrada das crianças.

Após visita de Roninha a Ginásio no Brivaldo Medeiros, equipamento foi fechado. Professor e criaças protestaram nas redes sociais
Após visita de Roninha a Ginásio no Brivaldo Medeiros, equipamento foi fechado. Professor e criaças protestaram nas redes sociais


E agora por último, a descortesia de não convidar o presidente da Câmara Municipal para participar da comitiva da reunião com Paulo Dantas.

O prefeito tomou a decisão controversa de excluir o presidente da Câmara de uma visita oficial ao governador, levantando na cidade questões sobre a relação entre os poderes Executivo e Legislativo e comprovando as especulações sobre as divergências entre as autoridades.

Ambos os envolvidos têm se mantido em silêncio sobre o episódio, o que aumenta a especulação e o debate sobre os detalhes que levaram à exclusão. Enquanto alguns defendem que o prefeito tem o direito de escolher quem participa de reuniões e eventos, outros argumentam que é essencial promover a colaboração e o diálogo entre os representantes eleitos.

Diante dessa controvérsia, a opinião pública tem se dividido. Alguns cidadãos expressam sua insatisfação com a atitude do prefeito, questionando sua liderança e a transparência na tomada de decisões políticas. Por outro lado, há aqueles que acreditam que o prefeito tem o direito de determinar a composição de sua comitiva de acordo com as necessidades e prioridades de sua gestão.

Mas a situação revela que o prefeito-imperador além de pregar união política perante o governador (está em vídeo nas redes sociais) afronta uma família tradicional na política local, cujo líder maior hoje nada mais é do que o presidente da Assembleia Marcelo Victor, tio de Roninha Raimundo e irmão do secretário Ronaldo Raimundo, cuja secretaria está esvaziada.

O governador Paulo Dantas e o deputado Marcelo Victor são parceiros de primeira hora na governança de Alagoas e não devem estar gostando do modo que o prefeito-imperador age com seus aliados e parentes em Palmeira dos Índios.

Será que a "desavença" ainda irá durar muito após essa exposição?

Fonte: Tribuna do Sertão

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