Renato Feder rejeita convite para ser ministro da Educação
Secretário publicou mensagem afirmando que declinou do convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Renato Feder, secretário da Educação e do Esporte do Paraná, foi cotado [...]
Secretário publicou mensagem afirmando que declinou do convite feito pelo presidente Jair Bolsonaro. Renato Feder, secretário da Educação e do Esporte do Paraná, foi cotado para assumir o MEC
Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná
Renato Feder publicou mensagem neste domingo (5) na qual afirma que declinou do convite do presidente Jair Bolsonaro para ser o novo ministro da Educação.
"Recebi na noite da última quinta-feira uma ligação do presidente Jair Bolsonaro me convidando para ser ministro da Educação. Fiquei muito honrado com o convite, que coroa o bom trabalho feito por 90 mil profissionais da Educação do Paraná. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação", escreveu no Twitter.
Feder é o atual secretário de Educação do Paraná. Ele era um dos cotados para a vaga quando o ex-ministro Abraham Weintraub deixou o governo, no fim de junho. Mas Bolsonaro acabou escolhendo o professor Carlos Decotelli, que pediu demissão antes mesmo de tomar posse, em razão da descoberta de informações falsas em seu currículo.
Feder é formado em administração, tem mestrado em economia e já dirigiu escolas (leia detalhes mais abaixo). Contando com Decotelli, Feder será o quarto ministro da Educação no governo Bolsonaro.
De acordo com a colunista do G1 e da GloboNews Andreia Sadi, assessores de Bolsonaro acreditam que a nomeação de Feder poderia agradar o Centrão. Isso porque, o governador do Paraná, Ratinho Jr., um dos principais aliados de Feder, é do PSD. A sigla faz parte do grupo de partidos que se aproximou do presidente nos últimos meses.
O PSD é comandado pelo ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e integrou os governos Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e agora também integra o governo Bolsonaro.
Fonte: G1