McDonald"s se prepara para anunciar demissões

A rede de lanchonetes McDonald"s anunciou na última semana que está pausando o funcionamento de escritórios nos EUA enquanto se prepara para realizar um comunicado importante sobre mudanças na empresa. De acordo com o Wall Street Journal, a companhia de fast food irá demitir funcionários como parte de um plano amplo de restruturação.

• O portal teve acesso, no domingo (2), a um e-mail interno enviado a funcionários dos EUA e alguns de fora do país;
• A mensagem pedia que eles trabalhassem em home office de segunda a quarta-feira e que cancelassem reuniões de negócios e compromissos externos relacionados ao trabalho;
• A companhia explicou que isso ocorre enquanto a rede prepara o anúncio de algumas decisões;
• Não está claro quantos funcionários serão demitidos ou quais setores serão afetados.

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“Durante a semana de 3 de abril, comunicaremos as principais decisões relacionadas a funções e níveis de pessoal em toda a organização”, disse a empresa com sede em Chicago na mensagem. 

Vale lembrar que o McDonald"s avisou em janeiro deste ano que revisaria seu quadro corporativo como parte de uma estratégia de negócios atualizada, o que poderia levar a demissões em algumas áreas e expansão em outras. 

Conforme a Reuters, espera-se que o McDonald"s comece a anunciar decisões importantes e demissões ainda nesta segunda-feira (3). A empresa não respondeu ao pedido de comentário da agência de notícias.

Demissões em massa 

Desde o ano passado, grandes empresas têm anunciado cortes e restruturações em companhias de médio a grande porte. O setor tech tem sido o mais afetado.

A fase ocorre devido a uma “receita de bolo” que juntou o período pós-pandemia, com desaceleração do crescimento, taxas de juros mais altas para combater a inflação e temores de uma possível recessão. A recente quebra do Silicon Valley Bank, por exemplo, colocou ainda mais “lenha na fogueira” da indústria tecnológica, já que o banco era conhecido por financiar startups.   

Segundo análise da CNBC, as demissões já superam os 95 mil funcionários. Entre os cortes mais significativos estão os da Meta (21 mil), Microsoft (10 mil) e Amazon (27 mil).

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