Na última semana, várias tempestades solares atingiram a Terra. Foram as mais intensas em 20 anos. Apesar de terem colocado em risco nossas comunicações, como os GPSs, elas também trouxeram, como de costume, belos espetáculos visuais.
Esses espetáculos visuais são comumente chamados de auroras, ou luzes do norte. Desta vez, elas foram causadas após várias ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês), que não passam de ejeções de gás superaquecido (plasma).
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Como bem definiu Mark Miesch, cientista do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA ao Mashable, "É como pegar um pedaço do Sol e ejetá-lo no Espaço".
Confira, a seguir, a combinação de imagens da "tempestade geomagnética", que se espalharam pelo Nordeste, Centro-Oeste e Noroeste do Pacífico, capturadas pelos satélites Suomi-NPP, NOAA-20 e NOAA-21:
Múltiplas ejeções de massa coronal do Sol provocaram tempestade geomagnética extrema ao redor da Terra na semana passada, criando auroras impressionantes, mesmo em lugares onde as luzes do norte são raramente vistas. O Hemisfério Sul também relatou auroras notáveis ââda tempestade.
Serviço Nacional de Satélite, Dados e Informações Ambientais (NESDIS) da NOAA
Ainda este ano, uma atividade solar ainda mais intensa poderá trazer auroras mais vívidas do que as ocasionadas em 11 de maio.
Assim como o padrão climático da Terra, onde as quatro estações – primavera, verão, outono e inverno – têm duração predefinida de dois meses, em média, o Sol também, mas, no caso de nossa estrela-mor, o dele dura 11 anos.
Durante o período atual, a atividade solar aumenta durante cerca de 5,5 anos, diminuindo e, então, aumentando novamente na sequência.
Fonte: Olhardigital