Em 2016, a Meta (que na época ainda se chamava Facebook) interceptou e espionou dados de usuários que usavam aplicativos de plataformas rivais. Isso fazia parte de um plano da empresa para tentar reduzir a popularidade de outras redes sociais, potencializando o próprio Facebook.
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Para conseguir espionar os rivais, a empresa de Mark Zuckerberg recorreu a uma ferramenta chamada Onavo, que coletava dados de navegação de forma massiva. Quando ativado, o serviço "lia" o tráfego de um dispositivo independente de ele ter ou não criptografia.
Os dados eram enviados, sem o consentimento dos usuários de outros aplicativos, para serem analisados pelo Facebook. A plataforma, que também foi usada também para monitoramento do WhatsApp antes da sua aquisição pela Meta, acabou sendo desativada em 2019.
Foi essa a maneira que a empresa encontrou para analisar dados do tráfego do app rival Snapchat, que tem a comunicação entre usuários e servidores criptografada. Naquele período, a rede social rivalizava com o Instagram, em especial entre o público mais jovem dos Estados Unidos (o TikTok ainda não era uma realidade).
O projeto recebeu o nome de Ghostbusters (Caça-Fantasmas, em português). As informações fazem parte de uma reportagem do TechCrunch a partir de documentos de um processo judicial aberto contra a Meta nos Estados Unidos.
Fonte: Olhardigital