“Como editores, a maior parte do nosso trabalho exige que avaliemos músicas, então para a primeira iteração do programa Spotify Classics, pensamos que era importante celebrar álbuns como um corpo de trabalho”, diz Carl Chery, diretor criativo e chefe de música urbana no Spotify. “Historicamente, veículos de mídia teriam publicado uma lista como os álbuns clássicos de Hip-Hop e RNB da Era do Streaming, mas como líder em streaming, pensamos que estávamos numa posição única para contar essa história.
“Não acho que um clássico de streaming seja diferente de álbuns clássicos de eras anteriores”, ele continua. “Este programa é 100% editorial. Levamos em consideração fatores como qualidade, impacto, influência e valor de replay, entre outros, ao fazer nossas seleções. Esperamos iniciar uma conversa entre fãs apaixonados por música. Se você está animado para ver seu álbum favorito reconhecido ou está indignado que seu álbum favorito está faltando, recebemos todas as opiniões.”
O Spotify pagou à indústria musical cerca de US$ 9 bilhões (aproximadamente R$ 45 bilhões) em 2023, de acordo com uma declaração da empresa. Ainda segundo a companhia, "o valor quase triplicou nos últimos seis anos, e representa uma grande parte dos mais de US$ 48 bilhões que o Spotify pagou desde a sua fundação."
A empresa explicou, em março de 2023, que paga quase 70% de cada dólar gerado com música de volta para a indústria. Assim, sua receita vem de duas fontes: assinaturas do Spotify Premium e publicidade no plano gratuito.
É importante notar que os pagamentos vão primeiro para os detentores dos direitos, que raramente são o artista ou compositor. Esses tiram sua taxa ou porcentagem para, então, pagarem aos artistas sua parte. Entre os detentores, estão: gravadoras, distribuidoras independentes e organizações de direitos de execução, por exemplo.
Fonte: Olhardigital