Felizmente, de véspera, a mancha solar AR3576 se moveu para outra direção, o que deixou a Terra fora de sua linha de fogo. Além disso, por estar localizada no extremo sul do Sol, uma CME disparada por essa mancha passaria direto por baixo do planeta, sendo improvável que o atingisse diretamente.
No entanto, isso não significa que explosões que irrompem dessa mancha solar não nos afete. De acordo com a plataforma de climatologia e meteorologia espacial Spaceweather.com, a explosão do dia 9, classificada como X 3,38, causou blecautes de rádio devido a pulsos extremos de raios-X e ultravioleta enviados para a Terra durante a erupção, tendo chegado aqui cerca de oito minutos depois.
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As explosões solares acontecem quando a energia magnética acumulada na atmosfera solar é liberada em uma imensa explosão de radiação eletromagnética. Elas são categorizadas em uma escala logarítmica baseada no fluxo de raio-X, separados em A, B, C, M e X, sendo a A e a B as mais fracas e as X, seguidas pelas M, as mais poderosas.
O Sol está se aproximando do máximo solar, a fase mais ativa de cada ciclo solar de aproximadamente 11 anos, o que pode aumentar a frequência das explosões solares do tipo M e X. No entanto, os cientistas estão monitorando cuidadosamente a estrela, haja vista que além dos satélites e os sinais de rádio, as erupções e CME podem afetar a tecnologia eletrônica na Terra:
Fonte: Olhardigital