A pandemia de Covid-19 provou que a sociedade não estava pronta para responder a uma crise sanitária de proporções globais. Na tentativa de melhorar essa resposta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a chamada “doença X”, uma grave epidemia internacional que pode ser causada por um patógeno atualmente desconhecido.
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Os vírus que circulam mundo a fora, em florestas ou na vida selvagem, são considerados como uma das fontes de novas doenças epidemiológicas. Segundo os cientistas, as zonas quentes, ou seja, onde esse risco é maior, ficam nos locais em que homens e animais se encontram em desequilíbrio.
Quando a floresta é atacada, animais são caçados, o escudo protetor se rompe e os vírus estão livres para escapar. É aí que a ciência tenta buscar as respostas.
No Brasil, por exemplo, o Rio de Janeiro é considerado uma zona quente. Esse cenário é composto por grandes aglomerações humanas em condições sanitárias precárias e alterações ambientais em larga escala.
A floresta é um filtro. Existe um equilíbrio na natureza. Quando esta é removida ou perturbada, os vírus, seus habitantes mais antigos e resistentes, buscam novos hospedeiros. Quando um deles se adapta ao ser humano, está lançada a semente de uma nova doença.
Fonte: Olhardigital