Nem todos os casos da síndrome podem levar à morte. Geralmente, o estresse emocional é amenizado com o tempo e o coração consegue se recuperar. O que acontece com as pessoas da terceira idade é que muitas delas já têm um alguma condição que necessita de atenção psicológica ou psiquiátrica, dificultando o processo de elaboração do luto.
Pode ser que ele – idoso(a) que sofreu a perda – seja mais propenso à síndrome do coração partido em um período curto de tempo; outras pessoas têm um processo de luto mais longo, que pode ser chamado de complicado, porque a intensidade, o sofrimento é muito grande e a capacidade e vontade de viver nesse mundo sem a pessoa querida é tão penosa que o luto se arrasta por anos."
Explicou Maria Julia Kovács ao Jornal da USP
Maria Julia Kovács orienta o seguinte: se notar os sintomas na pessoa que está de luto, a recomendação é manter um acompanhamento próximo. Caso observe sinais de desvalorização da vida ou queixas e dificuldade de seguir em frente, é importante ter uma conversa direta com a pessoa e oferecer apoio e opções médicas especializadas, como a participação em grupos terapêuticos e terapia individual.
"Não finja que está tudo bem e cerque-se de pessoas para as quais você não precisa fingir que está bem. O luto é um ato de coragem e força. Quanto mais significativa a perda, mais profunda ela é e mais longo é o processo de recuperação. Procure ajuda se necessário"
Recomendou Maria Julia Kovács
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Fonte: Olhardigital