A adaptação da Netflix de The Witcher chega a sua terceira temporada com um grande problema a ser resolvido: Henry Cavill deixará o papel de Geralt, protagonista da série, na quarta temporada. Dito isso, será que a transição do ator para Liam Hemsworth foi justificada? A jornada de Cavill como o bruxo de Rivia terá um fim digno? Bom, nos parágrafos a seguir, vamos analisar um pouco dessa primeira parte da terceira temporada de The Witcher.
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O início da terceira temporada não trouxe muitas mudanças: todos no Continente ainda estão empenhados em encontrar Ciri (Freya Allan), uma jovem princesa com poderes misteriosos que podem ser a chave para unir um mundo vasto e violento. Reis, magos, elfos – todos querem encontrá-la por seus próprios motivos nefastos. Apesar disso, ela se encontra em uma situação bastante aconchegante, vivendo com Geralt e Yennefer (Anya Chalotra).
Ainda em fuga, movendo-se ao menor sinal de perigo, eles também se estabeleceram em uma rotina familiar confortável, compartilhando refeições e lavando pratos, enquanto Yenn – que finalmente recuperou sua magia após ser tragicamente despojada na última temporada – tenta ensinar Ciri a controlar seus poderes. Depois de duas temporadas de nada além de morte e traição, é agradável ver os três vivendo uma vida calma e feliz.
Mas, claro, paz não dura muito em The Witcher. Forças externas obrigam a pequena unidade familiar a se separar. Yenn leva Ciri para a academia de magia Aretuza com a esperança de ajudá-la a aprender e mantê-la segura, enquanto Geralt persegue Rience (Chris Fulton), um mago que controla fogo e está atrás de Ciri a mando de um benfeitor misterioso. Ainda há uma boa quantidade de manobras políticas e traições a serem acompanhadas.
Nesta temporada, vemos uma mudança notável em Jaskier (Joey Batey), que volta a ser um espírito livre que faz muitas piadas, geralmente no momento errado. Desta vez, ele tem uma rivalidade com outro bardo e uma paixão intensa por um príncipe. Ele parece ser Jaskier novamente, apesar do cabelo e do delineador.
Enquanto há muita coisa acontecendo, o volume um da nova temporada é essencialmente sobre uma coisa: revelar quem é o novo e grande vilão. O primeiro lote de episódios termina com uma festa, que é vista de várias perspectivas, forçando você, junto com Geralt e Yenn, a peneirar as mentiras, desvios e ilusões enquanto uma banda canta: “Nem tudo é o que parece”. A grande revelação do vilão secreto foi genuinamente surpreendente.
Os produtores de The Witcher disseram que a transição de Cavill para Hemsworth será “bastante perfeita”. Mas ainda assim, esta temporada é uma importante despedida desta versão do personagem – e está preparando esta versão de Geralt para um grande confronto final. Ao mesmo tempo, esta temporada também é uma espécie de retorno à forma, trazendo The Witcher de volta às coisas que o tornam único – é engraçado, sangrento e sexy.
Enfim, teremos que aguardar a segunda parte da temporada para tirarmos conclusões sólidas a respeito da transição de Cavill para Hemsworth no papel de Geralt (e se ela será justificada devidamente). No entanto, o caminho traçado até o momento é promissor e a série parece mais envolvente e interessante em comparação com a segunda temporada.
O volume um da terceira temporada de The Witcher já está disponível na Netflix. O volume dois estará disponível a partir de 27 de julho.
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Fonte: Olhardigital
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