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Lula lança Acredita: entenda programa de crédito a pequenos negócios e renegociação de dívidas

Com o objetivo de ampliar a oferta de crédito para pequenas empresas, o governo Lula lançou na manhã desta segunda-feira, 22, por meio de uma Medida Provisória, o programa Acredita.

Por Redação em 22/04/2024 às 11:26:39

Com o objetivo de ampliar a oferta de crédito para pequenas empresas, o governo Lula lançou na manhã desta segunda-feira, 22, por meio de uma Medida Provisória, o programa Acredita. O objetivo é facilitar o acesso ao crédito no país e garantir mais apoio aos Microempreendedores Individuais (MEIs) e às micro e pequenas empresas, além da renegociação de dívidas.

O programa é estruturado em quatro eixos: “Acredita no Primeiro Passo” de microcrédito para inscritos no CadÚnico; “Acredita no seu negócio”, voltado às empresas, por meio do Desenrola Pequenos Negócios e Procred 360; Crédito imobiliário; e Eco Invest Brasil.

+ Novo pacote de crédito traz Desenrola para MEIs, micro e pequenas empresas

Confira abaixo como vai funcionar o Acredita:

1 – Acredita no Primeiro Passo

O primeiro eixo está o microcrédito para inscritos no CadÚnico, que inclui famílias de baixa renda, informais, mulheres, pequenos produtores rurais que acessam o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), e apoio ao programa “Fomento Rural”.

Atualmente, 43 milhões de famílias (aproximadamente 96 milhões de pessoas) estão registradas no CadÚnico, das quais 54% vivem com renda per capita de até R$ 109 mensais.

O programa, previsto para começar em julho, pretende realizar, até 2026, cerca de 1,25 milhão de transações de microcrédito, com cada operação avaliada em torno de R$ 6 mil.

Realizado por meio do FGO-Desenrola – instrumento de garantia destinado às instituições financeiras que operam com crédito para regularização de dívidas dos beneficiários do Faixa 1 do Desenrola Brasil –, ele terá uma fonte de R$ 500 milhões em recursos para garantir operações para estimular o microcrédito.

2 – Acredita no seu negócio

Desenrola Pequeno Negócios

No segundo eixo está o Desenrola Pequeno Negócios, que tem como meta funcionar igual ao Desenrola de pessoas físicas, mas direcionado para MEIs, microempresas e pequenas empresas com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões – e que estão inadimplentes em dívidas bancárias.

“O Governo Federal vai autorizar que o valor renegociado até o fim de 2024 das dívidas inadimplentes até o dia da publicação da MP possa ser contabilizado para a apuração do crédito presumido dos bancos nos exercícios de 2025 a 2029. Isso significa que os bancos poderão elevar seu nível de capital para a concessão de empréstimos”, afirma o executivo.

O governo afirma ainda que para 2025 o incentivo não vai gerar nenhum gasto. No entanto, para os próximos anos, o custo estimado em renúncia fiscal será da ordem de R$ 18 milhões em 2025, R$ 3 milhões em 2026, e sem nenhum custo para governo em 2027.

Procred 360

O Procred 360, por sua vez, promete ser um estímulo para MEIs e microempresas, com faturamento até R$ 360 mil ao ano. Ele terá como taxa de juros a Selic + 5% ao ano – menor que a do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Para as empresas que tiverem o selo “Mulher Emprega Mais” – programa de inserção e manutenção e mulheres no mercado de trabalho –, e as que tiverem sócias majoritárias ou sócias administradoras poderão pegar empréstimos maiores, de até 50% do faturamento anual do ano anterior.

Pronampe

O Acredita prevê uma atualização do Pronampe para permitir uma renegociação de dívidas, mesmo após a honra das garantias. Além disso, haverá a criação de melhores condições para mulheres empreendedoras. Será criado um limite expandido, de 50% do faturamento bruto anual, para empresas que tenham mulheres como sócias majoritárias ou sócia administradoras.

Sebrae

O Sebrae expandirá as linhas de crédito do Fampe (Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa). Nos próximos 3 anos, o fundo pretende viabilizar mais R$ 30 bilhões em crédito.

3 – Crédito Imobiliário

O Acredita promete criar um mercado secundário de crédito imobiliário para potencializar esse setor no Brasil. A medida deve beneficiar principalmente famílias de classe média, que não se qualificam para programas habitacionais populares.

4 – Eco Invest Brasil

O Eco Invest Brasil, que tem como parceiros o BID e Banco Central, propõe a chamada PTE (Proteção Cambial para Investimentos Verdes). Ela visa incentivar investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil e oferecer soluções de proteção cambial, devido a volatilidade.

Ele tem como público-alvo: investidores estrangeiros, empresas de projetos sustentáveis, mercado financeiro e entidades governamentais nas quais são envolvidas em sustentabilidade.

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