O ataque realizado pelo Hamas contra Israel e a resposta israelense ocuparam as manchetes de todos os noticiários e foram assunto também nas redes sociais. Centenas de imagens e vídeos da guerra se espalharam no X, antigo Twitter, e com eles muitas informações falsas. O próprio Elon Musk recomendou que os usuários da plataforma seguissem uma conta conhecida por propagar desinformação.
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O próprio Elon Musk promoveu a desinformação no X, segundo a CNN, ao recomendar que usuários seguissem um perfil para ter mais informações sobre a guerra entre Israel e o grupo Hamas. No entanto, a conta recomendada é conhecida por espalhar informações falsas, tendo, inclusive, divulgado um relatório inexistente sobre uma explosão no Pentágono recentemente.
Musk apagou a postagem mais tarde. “Como sempre, por favor, tente ficar o mais perto possível da verdade, mesmo para coisas que você não gosta”, disse ele.
Vários usuários compartilharam um comunicado de imprensa falso da Casa Branca afirmando que os EUA estavam enviando bilhões de dólares em nova ajuda a Israel em resposta ao ataque do grupo extremista.
Em outra postagem, uma notícia falsa de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia sido hospitalizado. A conta responsável pela informação mentirosa foi posteriormente suspensa.
Um vídeo que supostamente mostraria generais de Israel após serem capturados por combatentes do Hamas também viralizou e foi visto mais de 1,7 milhão de vezes até esta segunda-feira (09). As imagens, no entanto, mostram a detenção de separatistas no Azerbaijão.
A Direção Nacional de Cibersegurança de Israel, uma das principais agências de defesa cibernética do governo, pediu que os usuários do X não espalhem informações não verificadas. “A fábrica de boatos está transbordando”, disse a entidade.
Ao mesmo tempo, alguns vídeos de propaganda criados pelo Hamas também têm circulado no X. Embora a organização terrorista seja banida da maioria das plataformas de mídia social, inclusive no antigo Twitter, ela continua a compartilhar vídeos no Telegram. E esses vídeos, incluindo alguns do ataque mais recente a Israel, são frequentemente compartilhados no X.
Fonte: Olhardigital