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Como Abel redesenhou o Fluminense para escalar Ganso e derrubar o Flamengo

Por Redação em 03/04/2022 às 18:17:08


Sem poder contar com o fogoso Luiz Henrique, que se recupera de pancada na perna, o treinador apostou em uma formação com um meia e dois atacantes, em vez de um trio à frente. A partir daí, veio a aposta em Paulo Henrique Ganso, que foi titular nos dois jogos da decisão.


"Tudo isso passa pelo Abel. Ele conversa com o jogador e sabe a maneira de lidar com os atletas. Só agradeço a ele pela paciência e sabedoria que me deu. Só assim a gente pode vencer", disse o meia.
Depois de uma primeira partida discreta, o jogador foi um dos melhores em campo ontem (2). A torcida evidentemente gostou.
O que não surpreende nenhum tricolor. Lembremos que o camisa 10 havia sido motivo de rusga da turma da arquibancada com Abel ainda no início da temporada. À época, o fato de o jogador não ter sido utilizado contra o modesto Audax irritou a massa, provocando vaias e xingamentos. No triunfo da última quarta-feira, o comandante já tinha salientado a convicção em usar o meia, mesmo que ele tenha sido substituído.


"O Ganso foi até onde ele podia, o correto era colocar ele depois, mas eu senti tanta vontade nele quando conversei com ele que estava pensando em colocá-lo de início, que eu falei: 'Vou colocar'. Eu sabia de antemão que ele não ia aguentar, e eu falei para ele para que, por favor, no momento que não suportasse mais [fisicamente], avisar", disse, na ocasião.


Para o jogo de volta, a escalação foi a seguinte: Fábio; Manoel, David Braz e Nino; Calegari, André, Yago Felipe (Nonato), Ganso e Cris Silva; Arias (Luiz Henrique) e Cano (Fred). Ganso deixou a partida aos 23 minutos do segundo tempo e deu lugar a Martinelli, coberto no meio-campo por dois volantes, com destaque para a partidaça de André. Fora a presença de mais três na linha defensiva. No ataque, Arias e Cano se movimentavam bem.


Com o 3-5-2 usado diante do Fla, o Flu se mostrou superior e pode indicar um olhar para o futuro. Até então, o treinador mostrava predileção ao 3-4-3. Com a partida de Luiz Henrique rumo ao Betis, da Espanha, é aguardada para muito em breve, a comissão técnica terá de buscar soluções para tapar ou contornar esse buraco.
"Tínhamos a vantagem. Jogamos marcando o Flamengo alto, tocando, segurando, em alguns momentos dando velocidade, e procurando sempre tirar o espaço do Flamengo que é um time muito forte", afirmou Abel.


A conquista e o consequente fim do jejum mudam o ambiente do clube, que havia amargado o vice-campeonato estadual nas últimas duas temporadas. Há alguns dias, o cenário era negativo, diante da inesperada queda na terceira fase preliminar da Libertadores, que custou prestígio, dinheiro e humor de seus torcedores.


Após o confronto com o Olimpia (PAR), no Defensores del Chaco, o time teve atuações abaixo do esperado nas semifinais contra o Botafogo e a classificação à final do Carioca esteve por um triz -foi um gol de Cano, nos acréscimos, fez o time avançar.


A equipe já não parecia mais aquela que conseguiu 12 vitórias consecutivas e flertou com uma marca história, e a desconfiança tomou conta. Prova disso foi a presença no lado tricolor da arquibancada no primeiro jogo na briga pelo título.


A vitória, porém, apontou que o time parecia ter aprendido com alguns erros cometidos em um passado nada distante. Foi um passo para uma reconciliação que pareceu ter sido selada quando o troféu foi levantado, sob o som do hino nos alto-falantes do Maracanã.


Na quarta-feira, o Tricolor estreia na Sul-Americana, e, apesar de não ser o título imaginado no início da temporada, é o começo de uma nova trajetória e 2022, com um ânimo renovado e um outro olhar sobre o trabalho feito até aqui.

Fonte: Notícias ao minuto

Tags:   Esporte
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