Livro O que quer o coração? tem o objetivo de chamar a atenção sobre a importância da prevenção da hipertensão arterial (pressão alta), doença evitável e que atravessa gerações. A iniciativa do Departamento de Hipertensão Arterial, da Sociedade Brasileira de Cardiologia - DHA/SBC (gestão 2020/2021), apresenta um livro infantil com informações uteis para as crianças e o grupo familiar. Edição que será lançada em Maceió no próximo dia 16, foi autorizada pela SBC.
Obra, coordenada por Camilla Inojosa, Marco Mota, Roberto Dischinger Miranda e Audes Magalhães Feitosa, está sendo lançada pela Editora Cesmac. A edição é de Roberto Beltrão, revisão de Giovani Buffon Orlandini, projeto gráfico, capa, ilustração e diagramação de Kiko Garcia. Iniciativa reforça as celebrações dos 50 anos do Cesmac.
O conteúdo informa sobre os fatores de risco determinantes para que a pessoa se torne hipertensa, e também sobre os outros fatores de risco, que quando presentes mesmo não sendo determinantes da hipertensão, podem favorecer o aparecimento dos maiores agravos (o derrame e o enfarte). A ideia é que as crianças, que têm uma forma criativa e inteligente de compreender as diversas situações, possam se tornar agentes ativos na proteção dos pais e avós (guardiões), além de preparar de forma segura próprio futuro no olhar da saúde cardiovascular a partir da convivência com essas situações.
Com Informações simples, e utilizando linguajar acessível, a publicação pode se tornar supreendentemente gigantesca, diante do previsível impacto na saúde coletiva do grupo familiar. Não é um livro para ser lido pelos pais e avós, mas indicado aos filhos menores como uma leitura necessária e atraente. "O mais importante é que os pais e avós se coloquem nesse processo interativo, dispostos a discutir ideias de melhora na qualidade de vida, e segui-las na prática. Retornando para os filhos esses ensinamentos, como sendo determinantes de uma vida melhor para eles. Pais que aprendem com os filhos num processo integrativo e de mão dupla. Com foco na prevenção feita pela própria criança que recebe a informação de uma forma agradável, buscando qualidade vida desde já e servindo também como guardiã atuante da saúde dos pais, avós e grupo familiar. O resultado pode ser toda a família envolvida numa história de final feliz", expressa o cardiologista Marcos Mota, que também coordena o Centro de Pesquisas Clínicas Cesmac/ Hospital do Coração de Alagoas (HCAL).
Redação com assessoria