Haddad publica vídeo desmentindo imposto sobre Pix e animal de estimação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, publicou gravou um vídeo desmentindo notícias falsas que circularam nos últimos dias nas redes sociais, entre elas a taxação do Pix e impostos para quem compra dólares ou tem animal de estimação.

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No vídeo publicado no perfil do Instagram do Ministério da Fazenda, ele critica os boatos e afirma que as notícias falsas "confundem e prejudicam o debate público, a política e, principalmente, a nossa democracia". O vídeo exibe algumas notícias de economia e finanças, e o ministro aponta as falsas e as verdadeiras.

Assista aqui o vídeo publicado

Entre as informações que estão circulando, está um vídeo falso, que altera as falas de Haddad com recursos de tecnologia de inteligência artificial, o ministro está conversando com a imprensa e dizendo – a parte adulterada do vídeo – que seria criado imposto para animais de estimação, entre outras falas falsificadas.

O vídeo chegou a ser compartilhado pelo deputado federal e ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) Osmar Terra (MDB-RS).

"Isso é verdadeiro? Ou é fake feito com inteligência artificial? É tão absurdo o que o Haddad está falando que prefiro acreditar ser fake”, escreveu na postagem no X, antigo Twitter. A publicação foi excluída das redes de Terra.

Mudanças no Pix

Em uma iniciativa para endurecer a fiscalização, a Receita Federal passará a monitorar mais transações financeiras – incluindo pagamentos via Pix acima de R$ 5 mil mensais. O órgão ressalta, contudo, que não irá taxar as transações, tampouco rastrear origem e destino das transferências.

A regra entrou em vigor em 1º de janeiro. Na prática, aqueles que receberem mais de R$ 5 mil por mês, por tipo de operação financeira (Pix, cartão ou depósito de dinheiro), e não declararem o valor, podem ter problemas com o Fisco.

"[Trata-se] de medida que visa a um melhor gerenciamento de riscos pela administração tributária, a partir da qual será possível oferecer melhores serviços à sociedade", diz a Receita Federal em seu comunicado sobre a medida. "Os dados recebidos poderão, por exemplo, ser disponibilizados na declaração pré-preenchida do imposto de renda da pessoa física no ano que vem, evitando-se divergências", acrescenta.