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Dólar dispara e vai a R$ 5,65 com exterior, mas Ibovespa resiste

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.


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O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (24) em alta firme, voltando a ultrapassar a marca de R$ 5,60. O dia foi marcado por renovada queda das moedas de países emergentes diante da fraqueza nos preços das commodities. Porém, o Ibovespa conseguiu resistir à pressão e fechou estável.

Ao final da sessão regular, o principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em leve baixa de 0,06%, aos 126.512 pontos. O Ibovespa oscilou entre os 126.823 pontos, na máxima, e os 126.218 pontos, na mínima.

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Para Felipe de Castro, sócio da Matriz Capital, o principal índice da bolsa brasileira mostrou resiliência diante de um dia negativo no exterior e também de valorização do dólar, puxada pela preocupação com o risco fiscal no Brasil. Em Nova York, os índices S&P e Nasdaq fecharam nos menores níveis em várias semanas.

"São muitas as forças que mantêm o mercado acionário brasileiro com o freio-de-mão puxado no momento", diz o planejador financeiro.

No mercado de câmbio, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,6568 na venda, em alta de 1,24%. Esta é a segunda maior cotação de fechamento em 2024, abaixo apenas dos R$ 5,6665 de 2 de julho.

Para esta quinta-feira (25), o mercado aguarda a divulgação da prévia deste mês do índice oficial de preços ao consumidor brasileiro.

Segundo Luciano Costa, economista-chefe da Monte Bravo, o IPCA-15 deve subir em meio aos reajustes dos preços da gasolina e do gás de botijão, além do início da cobrança da bandeira amarela nas contas de luz e do reajuste de passagens aéreas. Em contrapartida, a deflação de alimentos deverá amortecer parte desses impactos.

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