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Veja, ex-Vert, planeja 1º loja no Brasil e defende rebranding: "Era muito difícil com dois nomes"

Os franceses François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp deixaram seus empregos na área administrativa e partiram para uma viagem ao Brasil, em 2005, somente para aprender e desenvolver projetos de sustentabilidade.


Os franceses François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp deixaram seus empregos na área administrativa e partiram para uma viagem ao Brasil, em 2005, somente para aprender e desenvolver projetos de sustentabilidade. No mesmo ano, eles lançaram a marca Veja na Europa.

No Brasil, por questões legais, a empresa estreou com o nome Vert, apenas em 2013. Neste ano, a marca fez um rebranding para Veja e, finalmente, unificou os nomes globalmente. Se à época do lançamento a empresa enfrentava desafios legais, nos últimos anos ela contava com outros contratempos para manter nomes diferentes.

“Era muito difícil, até então, com dois nomes, ter a mesma silhueta, referências diferentes, em uma mesma esteira de produção", afirma Leandro Miguel, diretor comercial da marca, com exclusividade para a ISTOÉ DINHEIRO.

Para ele, a estratégia vai trazer mais colaborações com outras marcas e a Veja por aqui vai acompanhar o cronograma global.

+ Veja, ex-Vert, alerta para falsificações e diz que promoção compre 1 tênis e leve 2 é golpe

Leandro Miguel, diretor comercial da Veja – Crédito: Divulgação

Hoje, a produção da Veja ocorre praticamente toda no Brasil (98%), em quatro fábricas parceiras.

Os primeiros lançamentos de collabs ocorrerão a partir do dia 16 de maio, com as marcas Au Vieux Campeur (francesa) por R$ 750,00 e a 7 Days Active (dinamarquesa) vendido a R$ 890,00.

Impala – VEJA x 7 Days Active – Crédito: Divulgação

 

Dekkan – VEJA x Au Vieux Campeur – Crédito: Divulgação

Qual o impacto da mudança de nome para o consumidor?

Na visão de Leandro Miguel, a marca tem pelo menos dois grandes públicos, um muito engajado com a essência da marca e outro que gosta da Veja porque está em alta.

"Esses que viviam a marca pelo hype tiveram um impacto. Eles falam que gostavam muito mais de Vert e que não vão comprar Veja. Mas a gente esperava um pouco essa reação. As lojas e as pessoas de forma geral entenderam a mudança e continuamos em um momento muito bom."

A companhia pretende trabalhar a comunicação até o ano que vem para informar sobre quais as oportunidades e o porquê a mudança aconteceu.

Em relação às lojas e ao mercado atacadista não houve impacto, eles estavam preparados para a virada há mais de um ano, ressalta.

Veja Volley – Crédito: Divulgação

Primeira loja própria no Brasil

A Veja pretende abrir a sua primeira loja própria e conceitual entre o final do ano e o começo do ano que vem na Rua Oscar Freire, localizada nos bairros nobres de Cerqueira César e Pinheiros, na cidade de São Paulo.

“Ela será a maior loja do grupo e terá três andares. Outras lojas (novas) dependerão do sucesso dessa. Nós entendemos que no Brasil cabem mais duas lojas, não no mesmo formato conceitual.”

Atualmente, há seis estabelecimentos próprios da Veja pelo mundo. Mas a marca é comercializada em mais de 500 pontos de venda no pais e mais de 3 mil no mundo.

As lojas que comercializam a marca no Brasil estão localizadas principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Recife. No mundo, além da Europa, que tem um mercado consolidado, o Brasil, Estados Unidos e Ásia são mercados em ascensão.

Apesar de ter uma taxa de crescimento de três dígitos nos últimos anos, de acordo com o diretor, a Veja não enxerga isso necessariamente como premissa.

“Nos baseamos no que a cadeia produtiva pode fabricar. Principalmente em como estruturar as cadeias produtivas primeiro para vender depois.”

Vale ressaltar que a Veja, em sua produção, mescla projetos sociais, justiça econômica e materiais ecológicos. Ela obtém algodão orgânico e agroecológico brasileiro e peruano para o tecido e cadarços, borracha amazônica para as solas e materiais feitos de poliéster reciclado.

A produção de 250 mil pares anualmente é feita em uma fábrica no Vale do Sinos (RS).

Calçados da Veja – Crédito: Divulgação

Tênis mais vendido e pirataria

De forma global, a marca comercializa 150 itens diferentes de tênis (modelo/cor). O tênis mais vendido é o Campo, que geralmente é mais básico, em couro branco, com o V e o nome atrás colorido.

“Quando eu entrei tinha 18/19 (itens), que representavam três modelos e cada um com algumas cores. Hoje são 15 silhuetas (modelos).”

A previsão é que a marca desenvolva cadeias produtivas mais especificas para reduzir os custos e consequentemente o preço do produto final. “É algo que estamos estruturando”.

A marca de calçados alerta para a falsificação de seus produtos. Promoções do tipo “compre 1 tênis e leve 2”, que estão sendo veiculadas nas redes sociais, são falsas. A empresa afirma que "não trabalha com publicidades" e que não tem modelos abaixo de R$ 400.

Somente no último ano foram removidos 3.500 sites falsos globais da marca Veja. Há uma equipe que monitora e toma as medidas legais cabíveis em relação aos perfis e sites que ofertam produtos falsificados.

“Ä– uma questão muito mais tecnológica do que física. Entendemos que, conforme combatemos de forma online, esses fraudadores migram para outras marcas.”

ISTO É DINHEIRO

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