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China

Um dos maiores golpes online do mundo teve origem na China, revela jornal

Chame de golpe digital, golpe virtual ou golpe na internet.


Chame de golpe digital, golpe virtual ou golpe na internet. O nome não importa. O que importa é que eles têm se tornado cada vez mais comuns. Milhões de pessoas são deixadas para trás todos os meses no mundo. E elas perdem de dinheiro à privacidade.

Isso não é segredo para ninguém. A grande novidade da vez é que uma grande parte dessas pessoas afetadas pode ter sido vítima de uma quadrilha apenas. Ou melhor, vítima de um esquema com alcance global e que tem origem na China. É o que revela uma investigação conjunta feita pelos jornais The Guardian, Die Zeit e Le Monde.

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Os jornalistas, em parceria com o Chartered Trading Standards Institute, do Reino Unido, examinaram denúncias de fraudes muito parecidas: pessoas que tiveram o dinheiro ou os dados roubados a partir de sites que prometiam grandes promoções de lojas de luxo, como Dior, Lacoste, Hugo Boss, Versace e Prada.

Os anúncios falam em descontos de 50% nos produtos. Esses endereços, no entanto, nada têm a ver com as marcas oficiais. Ou seja, as pessoas compartilham os dados e por vezes concluem a compra, perdendo dinheiro e não recebendo nada.

De acordo com o The Guardian, mais de 800 mil pessoas na Europa e nos EUA caíram nesse golpe.

Sites falsos são muito realistas. – Imagem: Reprodução/Internet

Megaesquema de golpe

Imagem: fizkes/Shutterstock

Negócio da China

A descoberta da existência dessa rede de lojas falsas foi da Security Research Labs, uma consultora alemã de cibersegurança, que obteve vários gigabytes de dados e os compartilhou com os jornais.

A partir da análise deles, os consultores descobriram que um grupo principal de desenvolvedores construiu um sistema para criar e lançar sites de forma semiautomática, permitindo uma implantação rápida.

O consultor do SR Labs, Matthias Marx, descreveu o modelo como "semelhante a uma franquia". Apenas 210 usuários acessaram o sistema desde 2015, indicando que essa quadrilha que opera em nível global não é tão grande como parecia.

Os IPs originais são todos da China. Documentos de folha de pagamento sugerem que os "franqueados" aparecem como desenvolvedores e coletores de dados, e recebem salários por meio de bancos chineses.

E um fato curioso é que nem todas as vítimas perderam dinheiro. Mas todas elas tiveram os dados roubados. De acordo com a consultoria alemã, dados são tão importantes quanto dinheiro hoje em dia. E não se pode descartar a possibilidade dessas informações terem chegado ao governo chinês.

As informações são do The Guardian.

Olhardigital

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