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MC Binn compara o preconceito do funk e do K-pop: "Querem sempre nos rotular"

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Funkeiro de 30 anos, demonstrou ser fã do estilo durante sua participação no BBB 24, e em uma entrevista à Quem, ele compartilhou seus planos de como pretende utilizar a visibilidade do programa para impulsionar sua carreira musical Jefferson Cristian dos Santos de Lima, mais conhecido como MC Binn, revelou diversos aspectos de sua personalidade durante sua participação no Big Brother Brasil. Além de demonstrar seu espírito competitivo e sua habilidade artística, surpreendeu ao revelar um lado até então pouco conhecido: sua afinidade com o K-Pop. O funkeiro, de 30 anos, se mostrou um admirador do estilo e não teve medo de revelar ao público esse lado.

O artista, que foi o último participante do camarote a deixar a edição, ainda falou com a Quem sobre como BBB influenciou em sua carreira como artista. "Minha experiência no BBB foi interessante, eu diria. Fui lá para julgar. Fiz bastante fofoca, vivi muito, curti muito. Mas, na influência para minha carreira de cantor, acho que é algo totalmente diferente, porque minha principal foco é a música. Então, o que influencia são as experiências, as culturas, os aprendizados, para eu trazer isso na caneta, por no papel, no estúdio e, depois, deixar fluir para criar", conta ele para a Quem.

Ainda colhendo os frutos de sua participação, MC Binn conta como planeja usar a visibilidade que o programa lhe deu em sua carreira musical: 'Quero trazer para perto aqueles que não acompanham ou que não gostam tanto. Quero que curtam algumas das minhas músicas. Acredito que hoje tenho a oportunidade de mostrar mais do meu trabalho, e vou aproveitar isso ao máximo", explica.

Menos de um mês após o fim do Big Brother Brasil, o artista está com agenda lotada, e um dos seus primeiros show foi em São Paulo, na Hype, evento de K-pop, voltado para os fãs da cultura sul-coreana. Sobre o convite, MC Binn revela como se sentiu ao saber de sua participação:

"Para mim é um susto, porque ainda não tive tempo para as escutar músicas direito… Mas fico muito feliz de sair do BBB e estar em uma festa k-pop. Queria até aproveitar mais a festa, queria ficar do começo ao fim, mas tenho outros compromissos. Só de estar lá, já estarei muito feliz", conta o cantor, que já se declarou fã do EXO e BLACKPINK.

MC Binn

Karol Fircelly

Questionado sobre uma possível colaboração com um artista de K-Pop, Binn comenta: "Eu torço muito para que os artistas de funk façam colaborações com a galera do k-pop e que eles permitam essa colaboração. A gente sabe da grandeza que são os artistas, as bandas, não só em termos de mercado, mas também em quebrar barreiras para algumas pessoas que ainda têm preconceitos musicais e essas coisas todas. Então, acho que isso fortalece mais um movimento", comenta.

Sobre a fusão entre o funk e o K-Pop, Shateau, músico e produtor de K-pop, enfatiza que essa colaboração pode ter um impacto significativo no alcance de público, ampliando a visibilidade para ambos os estilos musicais.

"É muito importante um artista se manter aberto para novidades e adaptações do mercado musical, sem necessariamente perder sua identidade. A colaboração entre artistas de diferentes gêneros musicais contribui para o surgimento de novos sub-gêneros e novas possibilidades, é positivo para o mercado e para o público, e o Brasil é referência nessa diversidade de gêneros musicais", afirma o artista.

O K-Pop é conhecido por sua capacidade de incorporar diferentes estilos musicais e criar algo único. O produtor ainda comenta como a fusão com o funk poderia trazer uma nova dimensão à música pop sul-coreana, expandindo seu alcance e atraindo ainda mais fãs. "Existe espaço para todo mundo e o K-Pop é um gênero híbrido que agrega qualquer outro gênero, possibilitando infinitos experimentos e resultados. Acredito que incorporar o funk no K-Pop é muito legal e, pelo menos no Brasil, daria super certo", explica.

SHATEAU e THEUS

Karol Fircelly

Sobre os estereótipos associados aos fãs de K-Pop e de funk, MC BINN acredita que ambos os gêneros enfrentam preconceitos diferentes. Enquanto o funk é muitas vezes mal compreendido e estigmatizado, o K-Pop enfrenta um tipo de preconceito mais relacionado à falta de abertura para novos estilos musicais.

"Muitas vezes, as pessoas não enxergam o MC como artista, não enxergam a potência do funk, não valorizam isso, e a gente tem essa dificuldade às vezes. Graças a Deus, a gente tem escritórios, pessoas que trabalham para valorizar o funk. A gente brigou muito para os fãs aceitarem na TV, para sermos respeitados. Mas, em contrapartida, acho que o preconceito que existe em relação ao k-pop é só de a gente falar, as pessoas já meio que se fecham e não querem ouvir. Então, acho que é um preconceito diferente, é um preconceito até musical e até de linguagem mesmo", inicia.

"Sendo bem sincero, da minha visão, da minha opinião, assim, a minha forma de enfrentar é deixar eles falar, tá ligado? E quem estiver aberto a ouvir, a conhecer, se permitir a curtir também, a gente está aqui também para fazer a galera curtir e aprender mais. Eu também estou aprendendo bastante, então, essa galera, querem sempre nos rotular, eu acho que são pessoas que não se permitiram ainda furar a bolha", finaliza MC Binn.

MC Binn

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