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Planeta "rebelde" encontrado pela NASA teria dez vezes o peso da Terra

O telescópio caçador de planetas da NASA, chamado de Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), descobriu seu primeiro planeta flutuante, ou, como chamam nesses casos, rebelde.


O telescópio caçador de planetas da NASA, chamado de Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), descobriu seu primeiro planeta flutuante, ou, como chamam nesses casos, rebelde.

É um objeto terrestre, provavelmente maior que a Terra, mas não muito. Foi descoberto na análise de 1,3 milhão de curvas de luz coletadas pelos observatórios espaciais ao longo de seus anos em órbita.

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Estima-se que o número de planetas rebeldes que existem possa superar o de planetas regulares ligados a estrelas, mas poucos até hoje foram descobertos, pois eles são extremamente difíceis de encontrar.

Eles são, muitas vezes, frios e pequenos e, por isso, desaparecem em segundo plano. Dado que são muito difíceis de ver diretamente, a melhor abordagem é usar técnica chamada microlente.

Os astrônomos esperam que um planeta passe na frente de uma estrela de fundo. A gravidade do planeta distorcerá o espaço-tempo um pouco como uma lente, de modo que a luz da estrela será ligeiramente ampliada.

Imagem: L Galbraith/Shutterstock

Para encontrar o mais novo planeta rebelde, foi exatamente o que aconteceu, com tudo documentado em artigo pré-impresso que ainda não passou pela revisão de pares. A estrela em questão chama-se TIC-107150013. Ela é muito maior que o Sol, tendo raio quase 13 vezes maior que o de nossa estrela.

O evento que a equipe de astrônomos observou na microlente durou 107 minutos, com tudo ocorrendo a 10,4 mil anos-luz de distância. É estimado que, se o planeta flutuante estiver a 8,5 mil anos-luz da Terra, então, a massa do astro seria dez vezes menor a massa da Terra. Se estiver dentro de 3,2 mil anos-luz de distância, então, o objeto tem, aproximadamente, a mesma massa de nosso planeta.

Capacidade do TESS é considerada avançada entre telescópios

Os cientistas esperam poder investigar 100 vezes mais observações como a que fizeram recentemente, o que vai ajudar a compreender melhor como surgiram estes mundos sem estrelas. É possível que alguns deles tenham sido expulsos de seu sistema original por interações gravitacionais.

O artigo que discute esta descoberta foi enviado para a Royal Astronomical Society, e enquanto aguarda a revisão por pares, pode ser lido no ArXiv.

Representação artística do caçador de exoplanetas TESS, da NASA (Imagem: NASA)

Olhardigital

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