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Pressão para emagrecer na adolescência aumenta risco de distúrbios na vida adulta

É cruel, mas comentários como "você precisa emagrecer" já começam a acompanhar a vida de muita gente desde a infância e adolescência.


Foto: Olhar Digital

É cruel, mas comentários como "você precisa emagrecer" já começam a acompanhar a vida de muita gente desde a infância e adolescência. Um novo estudo descobriu que adultos que enfrentam essa pressão quando jovens têm um maior risco de desenvolver o que especialistas chamam de estigma de peso "internalizado".

É a primeira vez que uma pesquisa sobre as consequências de saúde relacionadas à pressão estética pelo corpo magro é realizada com uma grande amostragem no Reino Unido. O artigo com detalhes foi publicado no The Lancet Regional Health – Europe.

O estigma do peso

O estigma do peso "internalizado" é quando as pessoas se sentem menos atraentes, competentes ou valiosas como indivíduos devido ao seu peso. A condição está ligada à discriminação baseada no quão magra ou gorda alguém é em uma sociedade e à pressão estética do corpo perfeito.

Aqueles que enfrentam o estigma do peso têm maior probabilidade de desenvolver problemas de saúde mental, distúrbios alimentares e tendem a adiar a busca por tratamento médico. Até o momento, havia pouca compreensão sobre quais grupos sociais estavam mais propensos ao complexo.

Quem está mais propenso a sofrer?

Foram avaliadas informações de mais de 4.000 pessoas com 31 anos classificadas por idade, sexo, etnia, fatores socioeconômicos, orientação sexual, família e influências sociais na infância e adolescência.

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É preciso mudar o cenário

A pesquisadora Amanda Hughes, da Bristol Medical School: Population Health Sciences (PHS), destacou que o ambiente familiar na adolescência, o bullying e a pressão da mídia para perder peso podem ter efeitos duradouros na autovalorização das pessoas com base em seu peso na vida adulta.

Ela enfatizou a importância de reduzir o estigma do peso e suas consequências, propondo mudanças na maneira como o peso é discutido na mídia, em espaços públicos e em famílias, além de abordar o bullying nas escolas e locais de trabalho.

Isso é crucial considerando o quão comuns são a pressão para perder peso e o bullying, o estigma e a discriminação relacionados com o peso em muitas culturas em todo o mundo.

Amanda Hughes para o Medical Xpress

O próximo passo dos pesquisadores é investigar detalhadamente os processos psicológicos pelos quais esses fatores sociais podem influenciar o estigma internalizado do peso.

Olhardigital

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