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Brasil vai investir R$ 1 bi em maior laboratório de biossegurança máxima da América do Sul

O Brasil vai investir R$ 1 bilhão para a criação do maior laboratório de biossegurança máxima das Américas do Sul, Central e Caribe.


O Brasil vai investir R$ 1 bilhão para a criação do maior laboratório de biossegurança máxima das Américas do Sul, Central e Caribe. O espaço será local de estudo e prevenção de patógenos, importante aliado para detectar doenças e desafios emergentes no país e na região – e evitar próximas pandemias.

Além disso, o laboratório coloca o País como referência na pesquisa científica e terá colaboração de instituições internacionais.

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Como será o laboratório de biossegurança

Com investimento de R$ 1 bilhão, o laboratório de biossegurança foi batizado de Órion e ficará no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP).

Ele será um complexo de contenção biológica máxima, o primeiro NB4 (nível de biossegurança 4) do mundo a funcionar de modo integrado com uma fonte de luz síncrotron.

O The Conversation explicou a importância disso:

Representação artística do laboratório Órion, que será construído em Campinas (SP), colocando o Brasil como único país no mundo a ter instalação desse tipo conectada a fonte de luz síncrotron (Imagem: Divulgação/CNPEM)

Integração com acelerador de partículas brasileiro

O complexo Órion ainda terá integração com três das 38 linhas de luz síncrotron do acelerador de partículas Sirius (quando ele estiver concluído).

A radiação emitida por ele permite ver com detalhes as estruturas da composição dos organismos e matérias em diferentes escalas e em tempo real. Isso possibilita a observação de, por exemplo, como uma célula infectada por um patógeno se modifica enquanto isso acontece.

Laboratório de biossegurança vai fomentar pesquisa e colaboração

O laboratório de biossegurança ainda terá cursos de treinamento para pesquisadores interessados em trabalhar com biossegurança.

A estrutura permite outras atividades no mesmo local, permitindo que os interessados, selecionados por edital, tenham acesso a equipamentos de ponta (e, muitas vezes, inacessíveis) para ampliar o escopo de suas pesquisas.

Ainda, o Órion terá colaboração com instituições brasileiras, como Fiocruz, Instituto Butantan, universidades e o Ministério da Saúde e Ciência e Tecnologia, e internacionais, como o Instituto Koch, da Alemanha.

Acelerador de partículas Sirius (Imagem: Divulgação/CNPEM)

Importância da iniciativa

Para além de colocar o Brasil em posição de destaque na pesquisa global, o laboratório de biossegurança máxima vai dar condições para o estudo de patógenos e como preveni-los, podendo ajudar no enfrentamento de desafios emergentes da região.

O investimento bilionário vem em contexto de pós-pandemia e da necessidade de dispor de infraestrutura e planos de contingência para lidar com possível próxima ameaça de saúde.

Olhardigital

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