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Política

Pesquisa aponta que disseminação de fake news cresce em ano eleitoral

Deputado federal Rafael Brito foi vítima recente de uma notícia falsa


Reprodução

A combinação entre a alta produção de notícias falsas e o uso massivo de redes sociais liga um sinal de alerta para a sociedade. É o que explicam as pesquisadoras Margareth Vetis e Simone Guerra, em pesquisa publicada no periódico científico de Direito Eleitoral e Sistema Político, do TSE. Os números impressionam: enquanto o Tribunal Superior Eleitoral chega a receber mais de 500 denúncias diárias, o número de brasileiros no WhatsApp bate recorde, com presença do aplicativo em 99% dos smartphones.

Em Maceió, por exemplo, uma fake news circulou recentemente envolvendo o deputado federal Rafael Brito (MDB). A falsa notícia tentava vincular o parlamentar a uma operação policial na qual ele sequer sabia quem eram os envolvidos. A falsidade insinuava a presença de Rafael em uma compra de material escolar investigada. O que não tem nenhuma relação com o trabalho dele quando secretário estadual de Educação. O deputado acredita que a informação é a melhor solução para enfrentar este problema.

"Infelizmente pessoas maldosas criam essas mentiras e cidadãos mal informados caem nessa armadilha. A nós, além de notificar as autoridades responsáveis, cabe informar a população sobre como identificar uma fake news e alertar sobre a necessidade de checar uma informação antes de sair enviando para outras pessoas. Esse é um compromisso social de todos e deve ser levado a sério", disse, cobrando enfrentamento de todos aos tais "gabinetes do ódio", especializados em ataques virtuais.

Para as pesquisadoras, a divulgação de notícias nas redes sociais se dá em círculos, formados pelos vínculos entre as pessoas, que no início são mais próximos, com familiares, amigos, vizinhos, e depois se expandem para amigos mais distantes, até que seja quase impossível rastrear a origem da mensagem. "Este modelo de uso de rede social, quando utilizado para marketing eleitoral, substitui o "corpo-a-corpo" que era o modelo mais comum de difusão de plataformas eleitorais", aponta o levantamento.

Redação com assessoria

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