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Bahia

Gerson, jogador do Flamengo, será ouvido pela Polícia Civil nesta terça sobre caso de injúria racial

Polícia Civil do Rio instaurou inquérito nesta segunda (21) para apurar a denúncia contra o jogador durante jogo com o Bahia no domingo (20). Delegacia de [...]


Polícia Civil do Rio instaurou inquérito nesta segunda (21) para apurar a denúncia contra o jogador durante jogo com o Bahia no domingo (20). Delegacia de Crimes Raciais (Decradi) também intimou o jogador Ramírez, o técnico Mano Menezes e o juiz da partida. O jogador Gerson, do Flamengo, vai prestar depoimento na manhã desta terça-feira (22) na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), no Centro do Rio.

Nesta segunda-feira (21), a Polícia Civil do Rio instaurou inquérito para apurar a denúncia contra o jogador durante jogo com o Bahia, no domingo (20), pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã.

Denúncia de injúria racial ao jogador Gerson, do Flamengo, vira caso de polícia

Gerson acusa Ramirez de injúria racial em Flamengo x Bahia : "Ele falou 'cala a boca, negro'"

Ramírez, Mano e árbitro são intimados a dar depoimento sobre o caso de injúria racial a Gerson

Em entrevista depois do jogo, Gerson acusou Ramírez, do time do Bahia, de dizer "Cala a boca, negro", durante a partida.

Também nesta segunda, o Globo Esporte mostrou um vídeo com a sequência relatada por Gerson ao acusar Ramírez de racismo.

Gerson discute com Mano Menezes em Flamengo x Bahia

Jorge Rodrigues / Agência Estado

Depoimentos de Ramírez, Mano e juiz

A equipe da delegada Marcia Noeli, titular da Decredi, também vai ouvir outros envolvidos no episódio. O jogador Ramírez, autor da injúria relatada por Gerson, o técnico Mano Menezes e o juiz do jogo Flavio Rodrigues de Souza foram intimados pela polícia.

As datas e o local dos depoimentos ainda não foram informados.

A delegada informou ainda que pediu para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a súmula da partida.

"Injúria racial é crime e tem que ser punido. Importante as pessoas entenderem que não pode haver mais racismo", disse a delegada.

A delegada destacou a importância de os casos de racismo serem registrados para que sirvam de alerta.

"Essa é uma questão cultural e que temos que falar o tempo inteiro para que as pessoas possam entender e não mais repetir. É importante que se fale, que venha à delegacia e que a gente criminalize isso", afirmou.

G1

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