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Fim do domínio Disney nos cinemas? Filmes do estúdio arrecadam menos do que esperado em 2023

A Disney dominou as bilheterias de cinema por anos, mas parece que o legado está chegando ao fim.


A Disney dominou as bilheterias de cinema por anos, mas parece que o legado está chegando ao fim. Em 2023, nenhum dos filmes do estúdio arrecadou como esperado e, apesar de um sucesso ou outro, o saldo geral foi negativo para uma empresa acostumada a estar no topo.

A estreia mais recente da Disney nas telonas, “Wish: o Poder dos Desejos”, exemplifica isso: lançado no feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a produção ficou em terceiro lugar entre os que mais atraíram público no final de semana.

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Disney em 2023

“Wish” está previsto para estrear no Brasil em janeiro de 2024 (Imagem: Divulgação/Disney)

Anos anteriores e concorrência

A aparente queda não é nada comum para Disney. Em 2019, a empresa estava no auge e teve sete lançamentos ultrapassando US$ 1 bilhão (R$ 4,89 bilhões), incluindo “Vingadores: Ultimato” e “O Rei Leão”. O furor com as produções dos estúdios do Mickey deu a entender que qualquer obra com o selo mais famoso dos cinemas faria sucesso, mas não foi bem assim.

De 2022 para cá, “Avatar: O Caminho da Água” chegou a US$ 283 milhões (R$ 1,3 bilhão). Depois, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” arrecadou US$ 214 milhões (R$ 1,04 bilhão). “Indiana Jones e o Chamado do Destino” decaiu mais ainda (US$ 174 milhões/R$ 852,07 milhões) e, desde então, os números só caíram.

Em 2023, quem dominou os cinemas foi outro estúdio: a Warner Bros., que emplacou “Barbie” e “Oppenheimer”, arrecadando US$ 1,4 bilhão (R$ 6,85 bilhões) e US$ 950 milhões (R$ 4,65 bilhões) respectivamente. A Universal também ficou no topo com “Super Mario Bros”, conseguindo US$ 1,3 bilhão (R$ 6,36 bilhões). A Disney nem chegou perto.

Dependência do Disney+ é apontada como uma das razões para o fracasso da Disney nos cinemas em 2023 (Imagem: Miguel Lagoa/Shutterstock)

Por que a queda da Disney?

Segundo Shawn Robbins, analista-chefe do Boxoffice Pro, a Disney estabeleceu padrão tão alto que uma hora iria ver “o poço secar”, como mostra a queda nas bilheterias dos filmes ano-a-ano.

Outros analistas consideram o Disney+ um dos culpados. A dependência ao streaming, tanto por parte do público quando da empresa, fez com que a Disney focasse no negócio digital e, quem quiser assistir um lançamento, pode esperar e ver no conforto de casa.

Outra possível causa seriam os próprios filmes da Disney. O orçamento exorbitante das produções, que raramente ficam abaixo de US$ 200 milhões (R$ 979,4 milhões) (sem contar os custos de marketing), fazem com que as projeções subam para compensar o valor gasto, o que não tem se mostrado verdade. Em comparação, outras obras que custam menos, quando arrecadam valores semelhantes, já são consideradas sucesso.

Futuro

Tudo isso deixa ar de dúvida sobre o futuro da Disney, especialmente com grandes produções e lançamentos se aproximando. Resta saber como “Divertida Mente 2”, “Frozen 3” e a sequência de “O Rei Leão” vão se sair.

Olhardigital

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