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Ação de conscientização marca um mês da Patrulha Maria da Penha em Arapiraca


Texto: Dicom TJAL


No dia em que a Patrulha Maria da Penha completa um mês de presença na cidade de Arapiraca, policiais foram às ruas promover a conscientização da sociedade sobre a violência doméstica contra a mulher. A ação aconteceu na Praça Marques da Silva, na manhã desta quinta-feira (1º).

Devido à demanda reprimida que havia na cidade, os militares já receberam 100 medidas protetivas de vítimas para serem incluídas no rol de assistidas.

 

"Esse número é impressionante, e mostra o acerto dessa política, uma política simples, mas ao mesmo tempo absolutamente eficaz", avalia o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan. "A Patrulha está prestando um excelente serviço à sociedade de Arapiraca, combatendo um mal das sociedades modernas, que é a violência praticada dentro do lar, por quem tem o dever de proteger e não o faz", complementa.

O presidente adotou o combate a esse tipo de violência como prioridade em sua gestão. Com 12 policiais, a Patrulha tem sede em uma sala dentro do próprio Juizado da Mulher de Arapiraca, um sinal do compromisso do Judiciário com o tema.


 

"Trata-se de um combate inadiável e absolutamente urgente, daí o nosso esforço de transformar as guardas municipais em Patrulha Maria da Penha, para espalhar a ideia no estado todo", explica o desembargador.

O Tribunal tem recebido todo o apoio da Polícia Militar de Alagoas para essa luta. "A Patrulha é muito importante para o acompanhamento das medidas, e a gente parabeniza todos os policiais que fazem parte do corpo. A Polícia Militar vai tentar ampliar esse tipo de policiamento para todo o estado", diz o comandante da PM alagoana, coronel Marcos Sampaio.

Trabalho intenso

As medidas protetivas são determinadas pelo juiz titular do Juizado, Alexandre Machado. "Os casos em Arapiraca tem aumentado de forma exponencial, sobretudo por conta da pandemia. Além disso, as mulheres, cada vez mais, estão se conscientizando de seus direitos e procurando a delegacia, o Judiciário, enfim".

 

A tenente Priscila Cavalcante, subcomandante da Patrulha, relata que os primeiros 30 dias de atuação foram intensos. "Já existia uma grande demanda antes da inauguração. Trabalhamos principalmente na identificação dos endereços, localização das vítimas e realização das primeiras visitas de acolhimento. O trabalho ainda está no início, mas já sentimos um retorno muito positivo por parte das vítimas. Esperamos que as mulheres de Arapiraca se sintam mais seguras".

Até agora, em 2020, os Juizados da Mulher de Maceió e Arapiraca já determinaram o acompanhamento de 219 vítimas que receberam medidas protetivas. No cumprimento desse trabalho, a Patrulha já fez 3.150 visitas.

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