Os Beatles lançaram o que foi anunciado como sua “última música” esta semana, com a ajuda do cineasta Peter Jackson. Mas agora, o diretor de O Senhor dos Anéis deu a entender que pode haver uma ou duas preciosidades a mais guardadas no cofre.
- Now and Then, uma canção escrita por John Lennon em 1978, dois anos antes de seu assassinato, foi transformada em uma verdadeira canção dos Beatles.
- Isso aconteceu com a ajuda da tecnologia de Peter Jackson, utilizando a mesma mágica cinematográfica de seu documentário dos Beatles, Get Back.
- O que começou como uma demonstração executada por Lennon em seu apartamento em Nova York foi cuidadosamente reconstruído para incluir o falecido George Harrison na guitarra, e Paul McCartney e Ringo Starr adicionando seu toque especial a uma autêntica canção dos Beatles de 2023.
- A canção foi recebida com entusiasmo pelos fãs e elogios pela crítica, todos reconhecendo devidamente que esta pode ser a última apresentação dos garotos de Liverpool, sessenta anos depois de dominarem as paradas no Reino Unido e nos EUA.
- No entanto, pode haver mais por vir, de acordo com Jackson.
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Jackson disse ao jornal Sunday Times que possui imagens de Get Back nas quais um dos Beatles improvisa uma ideia musical no estúdio.
Poderíamos pegar uma performance de Get Back, separar John e George e, em seguida, fazer com que Paul e Ringo acrescentem um refrão ou harmonias. Poderíamos acabar com uma música decente, mas ainda não tive conversas com Paul sobre isso. É coisa de fã, mas certamente é concebível.
Peter Jackson ao Sunday Times
Foi o software de áudio com inteligência artificial de Jackson em seu estúdio na Nova Zelândia que permitiu separar a voz de Lennon do piano e de outros ruídos de fundo audíveis na demonstração original, transformando-a em uma canção real. Jackson disse ao jornal que se inspirou a ajudar a criar a canção depois que McCartney entrou em contato com ele para dizer que havia recebido as demos da viúva de Lennon, Yoko Ono.
“Parecia tão errado ter uma música dos Beatles só para mim. Não é um clássico no sentido de I Am the Walrus ou Penny Lane — não é complexo assim. É simples, mas tem uma qualidade assombrosa. Sempre que alguém pergunta por que gosto dos Beatles, eu apenas digo que eles me fazem feliz. Com o mundo no estado em que está, precisamos que os Beatles apareçam novamente, como se um disco voador tivesse pousado e eles tivessem saído para nos presentear com sua última canção para nos alegrar.”
Olhardigital