Uma primeira triagem do Tribunal de Contas da União (TCU), identificou que 17 mil mortos receberam o auxílio emergencial de R$ 600. De acordo com a apuração da corte, ao menos 620 mil pagamentos foram feitos indevidamente até abril, no valor total de R$ 427,3 mi. Os recursos gastos com mortos chegam a R$ 11 mi.
Os resultados foram enviados aos ministros da Corte, que irá julgar o relatório.
Além de casos de óbitos, os auditores também identificaram recebimento de R$ 97,7 mi por 134,2 mil servidores (federais, estaduais e municipais), embora tenham estabilidade de emprego e não sofreram cortes de jornada e salário.
O TCU identificou ainda "falta de diretrizes" do governo nas despesas com saúde, por causa, principalmente, da inexistência de coordenação das ações federais com a dos governadores.