Os entregadores de aplicativos promovem uma greve nacional hoje (1º) por melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra os risco de infecção pelo novo coronavírus e mais transparência na dinâmica de funcionamento dos serviços e das formas de remuneração
A paralisação foi chamada por trabalhadores de empresas como Ifood, Uber Eats e James. Os organizadores argumentam que o movimento foi construído por um clamor nacional que surgiu nas ruas das grandes capitais, e foi somada a algumas entidades sindicais em todo Brasil.
"Essa paralisação hoje é um clamor dos profissionais motociclistas que trabalha nas plataformas de aplicativo de todo o Brasil, e aqui em Alagoas especificamente em Maceió não é diferente, os aplicativos não concede condições dignas de trabalho para esses profissionais, que arrisca sua vida, dia e noite, sol e chuva para atender a população seja com alimentos ou medicamentos, eles estão sempre prontos a realizar as entregas." Disse Ed Sampaio, presidente do sindicato dos motociclistas de Alagoas.
Os entregadores cobram o aumento das taxas mínimas recebidas por cada corrida e o valor mínimo por quilômetro. Atualmente, eles são remunerados por corrida e pela distância percorrida, e por isso esses dois indicadores acabam definindo o pagamento por cada entrega.
"Gostaria de parabenizar a todos esses heróis que vem de maneira honrosa na linha de frente ao combate do covid 19, mantendo as residências abastecido e movimentando a economia." Finalizou ele.