A Atlassian, empresa de software australiana, anunciou no fim da segunda-feira (6) a demissão de ao menos 500 funcionários da empresa, cerca de 5% de sua força de trabalho, segundo informou a Bloomberg. Os CEOs da companhia, Mike Cannon-Brookes e Scott Farquhar, destacaram que o corte não tem relação com setor financeiro, se tratando apenas de uma estratégia de reestruturação.
- Os cortes afetarão as áreas de aquisição de talentos, gerenciamento de programas e o de pesquisa e insights;
- Apesar da declaração da empresa, vale lembrar que ela relatou perdas líquidas em suas últimas divulgações de resultados trimestrais — embora sua receita geral aponte crescimento nos últimos anos;
- A ideia é que a Atlassian foque ainda mais em seus serviços de nuvem.
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Reduzimos nosso investimento em áreas específicas, a fim de reinvestir em outras. Isso é diferente de uma redução financeira, em que você procuraria fazer "cortes de base ampla" — por exemplo, um corte de 10% distribuído igualmente em todos os órgãos da empresa. Não é isso que está acontecendo aqui.
Disse a empresa em comunicado oficial.
“Precisamos ir mais longe no reequilíbrio das habilidades necessárias para executar mais rapidamente as prioridades de nossa empresa”, acrescentou.
A companhia de software disse ainda que incorrerá em cerca de US$ 70 milhões a US$ 75 milhões em custos de reestruturação. Aos funcionários demitidos, ela pagará 15 semanas de indenização, mais uma semana adicional por ano de serviço, com folga remunerada não utilizada também sendo paga.
Ela manterá assistência médica por mais seis meses, bem como dará suporte no mesmo período aos vistos de trabalho. Os funcionários também poderão manter seus notebooks de trabalho (o que está se tornando cada vez mais comum em alguns países).
Com informações da Bloomberg e TechCrunch
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