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Plataforma Azure Sphere inclui hardware, conectividade com nuvem e software baseado em Linux. Hardware para desenvolvimento de software baseado na tecnologia Azure Sphere, da MicrosoftDivulgaçãoA Microsoft anunciou um programa de "caça às falhas" voltado para sua plataforma de internet das coisas, o Azure Sphere. Os especialistas interessados devem se inscrever no site da Microsoft até o dia 15 de maio e participar do desafio entre os dias 1º de junho e 31 de agosto. Quem encontrar falhas e conseguir executar códigos não autorizados poderá receber até US$ 100 mil (cerca de R$ 540 mil) pela façanha.Nos programas de recompensas por falhas, empresas pagam aos especialistas que conseguirem demonstrar vulnerabilidades em seus produtos. Valores acima de US$ 50 mil são considerados muito atrativos nesse mercado e ficam normalmente reservados a brechas graves que comprometam de forma significativa a confiabilidade de um produto ou serviço.Pelo menos inicialmente, o programa não estará aberto para todos – como outros programas de recompensas da própria Microsoft.Uma curiosidade do Azure Sphere é que ele é baseado em um sistema Linux. Frequentemente visto como "concorrente" da Microsoft, o Linux e suas derivações são muito usados nos equipamentos conectados da "internet das coisas", como câmeras de segurança, gravadores de imagens e outros dispositivos com funções inteligentes.Um dos desafios dos dispositivos da internet das coisas é a manutenção de software. Como esses dispositivos costumam ter limitações de capacidade de processamento e memória, os fabricantes constroem um software "sob medida" para melhorar a eficiência. O Linux permite essa moldagem por ser um sistema de código aberto – qualquer um pode adaptá-lo às suas necessidades.Por outro lado, as atualizações de software – inclusive para fins de segurança – também exige um trabalho caso a caso. Um sistema alterado nem sempre pode receber as mesmas atualizações que outro.A Azure Sphere da Microsoft pretende facilitar esse processo, criando um canal padronizado para a conectividade do sistema e distribuição de atualizações. Para isso, a plataforma conta com um hardware padronizado, com chip e funções de segurança próprias.Interessados em participar do programa devem consultar os detalhes no site da Microsoft para se inscreverem até o dia 15 de maio. O formulário de inscrição questiona se o pesquisador tem conhecimento de Linux, processadores ARM, programação Assembly e internet das coisas.Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com