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Pesquisadores brasileiros avançam no sequenciamento do coronavírus

  O sequenciamento contou com a capacidade de processamento do supercomputador Santos Dumont e também com a colaboração de estudantes de pós-graduação. [...]

Por Redação em 28/03/2020 às 11:15:10

 

O sequenciamento contou com a capacidade de processamento do supercomputador Santos Dumont e também com a colaboração de estudantes de pós-graduação. "Muito dessa força-tarefa que está nos laboratórios trabalhando é de alunos de pós graduação e de pós-doutores. Eles são o braço da gente para dar conta de tantos projetos e tantas análises", destaca ela.

A pesquisa utilizou amostras coletadas de pacientes atendidos pela UFRJ e pelos laboratórios privados Hermes Pardini e Símile, com unidades em diferentes estados brasileiros. O trabalho se deu também com a colaboração da equipe que realizou o primeiro sequenciamento do covid-19 no país, em São Paulo. A pesquisadora Ester Sabino foi uma das coordenadoras do trabalho pioneiro no país e comemora que a pesquisa esteja se descentralizando.

"Acho que o principal avanço foi começar a já montar redes e as pessoas trabalharem em vários locais, e não ficar centralizado só em um único laboratório", disse ela, que explicou que os pesquisadores devem juntar um número maior de amostras sequenciadas para fazer uma análise mais detalhada da história genética do vírus no país.

Esse trabalho nacional de sequenciamento será articulado pela Corona-ômica BR, uma iniciativa do comitê de especialistas Rede Vírus, que foi formado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Professor da Feevale e presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Fernando Spilki é coordenador da Corona-ômica BR, que já reúne 16 instituições nas cinco regiões do país.

O pesquisador explica que o sequenciamento em larga escala permitirá acompanhar a circulação do vírus e identificar se haverá mutações. "Isso tem aplicações que vão além da epidemiologia molecular, e podem auxiliar no manejo da prevenção da infecção, no diagnóstico e na terapêutica", conta ele, que acrescenta que a estruturação dessa rede deixará o país mais preparado para epidemias futuras e contribuirá com a formação de jovens pesquisadores que estarão envolvidos no projeto.

"Temos o plano de sequenciar centenas de amostras no Brasil inteiro e, mais que isso, fazer novos esforços ao longo do tempo, acompanhando se com o avançar da pandemia vamos encontrar alterações no genoma viral ou não".

Fonte: Banda B

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